Seis pessoas morrem em São Paulo em decorrência das chuvas

A velocidade dos ventos, segundo a Defesa Civil do Estado, chegou a 151 quilômetros por hora em Santos. Na capital paulista, as rajadas chegaram a 103,7 km/h, recorde dos últimos cinco anos.

Seis pessoas morreram em São Paulo em decorrência das fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram o estado nesta sexta-feira (3). A velocidade dos ventos, segundo a Defesa Civil do Estado, chegou a 151 quilômetros por hora em Santos. Na capital paulista, as rajadas chegaram a 103,7 km/h, recorde dos últimos cinco anos.

Quatro pessoas morreram por conta da queda de árvores, sendo uma em Osasco, uma em Suzano, municípios da Grande São Paulo; e duas na zona leste da capital paulista. Também houve óbito em Limeira, por desabamento de um muro, e em Santo André, devido à queda da parede de um prédio.

As defesas civis e o Corpo de Bombeiros registraram mais de 2 mil chamados em ocorrências em 40 municípios do estado, a maioria por queda de árvore.

A prefeitura de São Paulo informou que o trabalho das equipes nas ruas foi reforçado para amenizar os impactos causados pelo temporal. Equipes das subprefeituras, da Defesa Civil e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), em conjunto com a Enel, passaram a madrugada nas ruas para recuperação de áreas afetadas e retomada da regularidade.

Falta de energia prejudica abastecimento na Grande SP

A falta de energia em algumas regiões de São Paulo prejudicou o abastecimento de água em alguns bairros da capital e na Grande São Paulo, informou a Sabesp – concessionária responsável pelos serviços públicos de saneamento básico em São Paulo – em nota.

Segundo a empresa, houve paralisação em instalações e estações elevatórias, afetando o nível dos reservatórios e, consequentemente, o atendimento nos municípios de Itapecerica da Serra, Mauá, Cotia, Santo André, Diadema, Osasco, Barueri, Guarulhos, Taboão da Serra, Itaquaquecetuba, Biritiba Mirim e Suzano.

Na capital paulista, a falta d’água prejudica os bairros de Americanópolis, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana,Vila Clara, Santa Etelvina, Guaianases, Cidade Tiradentes, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Jardim Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Morumbi e Capão Redondo.

A Sabesp informou, ainda, que realiza operações, com o uso de caminhões-tanque, para amenizar a situação e atender os pontos mais críticos.

Aeroporto

No Aeroporto de Congonhas, segundo informações da concessionária Aena, um jato executivo, modelo Cessna Citation, que vinha de Estrela D’Oeste teve problemas com o sistema de freios durante a aterrissagem no fim da tarde dessa sexta-feira. Não houve feridos, mas os pousos e as decolagens na pista principal foram afetados por cerca de uma hora. Doze voos foram cancelados e 14 alternados para outros aeroportos.

Por conta das chuvas intensas, houve queda de energia no terminal de passageiros. Os geradores foram acionados pela administração e foi possível manter a regularidade da operação. A energia foi restabelecida às 20h48.

Previsão

Neste sábado (4), a capital paulista amanheceu com muitas nuvens, mas sem previsão de chuva. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, a frente fria que provocou os temporais já se afastou para o litoral fluminense. Durante a madrugada, São Paulo registrou chuviscos isolados na faixa leste da cidade. A nebulosidade diminui ao longo do dia e o sol aparecerá. A máxima pode chegar aos 25°C, com as menores taxas de umidade do ar na casa dos 40%.

Para o estado, a previsão, segundo a Defesa Civil, também é de sol entre nuvens. “Não há condições para chuva forte, apenas de garoa em pontos da faixa leste”, diz a nota do órgão.

Fonte: Agência Brasil

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