
Com essa análise detalhada e dados robustos, onde apenas 7,4% da população rural está inadimplente, o agronegócio brasileiro prova, mais uma vez, que é sinônimo de resiliência, inovação e comprometimento.
São Paulo, 25 de novembro de 2024 – O agronegócio brasileiro segue demonstrando resiliência mesmo diante de adversidades econômicas e climáticas. Dados divulgados pela Serasa Experian, maior datatech do Brasil, revelam que apenas 7,4% da população rural do país está inadimplente. O levantamento, realizado no segundo trimestre de 2024, evidencia um quadro financeiro positivo para o setor, com variações mínimas em relação aos trimestres anteriores.
Sudeste se destaca, com Minas Gerais liderando em estabilidade
O estudo revelou que, no Sudeste, a inadimplência entre os produtores rurais ficou em 6,2%, ligeiramente abaixo da média nacional. Entre os Estados da região, Minas Gerais se destacou com o menor percentual de inadimplência, 5,9%, seguido por São Paulo (6,2%) e Rio de Janeiro (7,6%). No Espírito Santo, o índice foi de 8,1%, o mais alto do Sudeste.
Esse cenário demonstra a capacidade da região de manter um equilíbrio financeiro mesmo com desafios que afetam o campo, como o acesso ao crédito e os impactos do clima.
Sul registra o menor índice do Brasil
Quando analisadas as cinco regiões do país, o Sul desponta com a menor taxa de inadimplência, 4,8%, seguido pelo Sudeste (6,2%), Centro-Oeste (7,4%), Nordeste (9,0%) e Norte, que lidera o ranking de inadimplência com 10,2%.
Esse desempenho reforça o perfil estável da região Sul, historicamente reconhecida por sua gestão financeira eficiente e produção agropecuária diversificada.
Experiência faz diferença: inadimplência cai com a idade
Outro destaque do levantamento é o impacto da faixa etária na inadimplência. Jovens entre 18 e 29 anos e 30 a 39 anos apresentaram os maiores índices de inadimplência, ambos em 11%. Em contrapartida, à medida que a idade avança, os índices caem significativamente, chegando a apenas 3,2% entre aqueles com 80 anos ou mais.
Segundo especialistas, isso reflete a experiência acumulada pelos produtores mais velhos na gestão de riscos e na tomada de decisões financeiras.
Pequenos produtores lideram o equilíbrio financeiro
Na análise por porte, os pequenos produtores rurais registraram o menor índice de inadimplência, 6,6%, seguidos pelos médios (6,9%). Já os grandes produtores apresentaram um percentual de 9,8%, e os arrendatários ou proprietários sem registro formal tiveram o maior índice, 9,6%.
Essa diferenciação reforça a importância de políticas públicas que ampliem o acesso ao crédito para os pequenos e médios produtores, que, apesar de enfrentarem mais dificuldades, demonstram maior compromisso com seus pagamentos.
Dívidas no agro são quase inexistentes, apenas 7,4% da população rural está inadimplente
O estudo também apontou que a maior parte das dívidas em atraso está ligada a instituições financeiras, responsáveis por 6,5% dos casos. Em contrapartida, setores diretamente relacionados ao agronegócio, como agroindústrias, revendas de insumos e maquinário agrícola, apresentaram índices ínfimos de inadimplência: 0,1% e 0,2%, respectivamente.
Segundo Marcelo Pimenta, head de agronegócio da Serasa Experian, isso é um reflexo do esforço dos produtores em manter a sustentabilidade financeira no setor. “Mesmo com desafios como o impacto climático, preços das commodities e dificuldade no acesso a crédito, o agro continua mostrando força e resiliência. O índice geral de inadimplência demonstra a capacidade do setor em honrar seus compromissos e continuar contribuindo para a economia do país.”
O agro segue como pilar da economia e quase não tem população rural inadimplente
A pesquisa da Serasa Experian reforça a solidez financeira do agronegócio brasileiro, sendo que apenas 7,4% da população rural está inadimplente. Mesmo em um ano marcado por dificuldades econômicas, a inadimplência na população rural permanece em patamares baixos, destacando-se como uma das mais estáveis entre os setores econômicos do Brasil.
Com dados positivos, o setor agropecuário segue como um dos principais motores da economia nacional, contribuindo para o abastecimento interno e a exportação, consolidando o Brasil como líder global na produção de alimentos.
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