Sem trégua! Invasores do MST invadem fazenda em Goiás

Ação acontece às vésperas do ‘Abril Vermelho’, alvo de preocupação de proprietários rurais; propriedade atualmente pertence ao poder público

O Movimento dos Sem Terra (MST) invadiu, na madrugada deste sábado, 25, a Fazenda São Lukas em Hidrolândia, cidade do interior do Goiás, a 35 quilômetros da capital. O MST justificou a ação de um grupo de 600 famílias como parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra. A invasão foi tratada como uma “denúncia contra à exploração sexual das mulheres e adolescentes”.

O imóvel pertenceu a um grupo condenado em 2009 por crimes desse teor. Hoje, a propriedade da fazenda é da União. Conforme a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), o imóvel possui uma área total de 678.588 metros quadrados.

No começo do mês, o MST invadiu fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, na Bahia. Cerca de 1.700 pessoas participaram da ofensiva. O caso foi parar na Justiça, que determinou a expulsão do movimento de três propriedades.

Ao Estadão, a Polícia Militar de Goiás afirmou que “está presente no local, acompanhando e tomando todas as ações necessárias para garantir a segurança de todos os envolvidos”. Questionada pela reportagem, a PM não respondeu se há alguma ação de desocupação da propriedade em curso.

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Foto: Divulgação

Tradicionalmente, o mês de abril concentra diversas invasões por parte do MST, a partir da ação anual conhecida como “Abril Vermelho”. O período é visto com preocupação por proprietários rurais, que buscam se precaver contra eventuais ataques às suas propriedades.

No fim de fevereiro, o MST protagonizou as primeiras invasões de grandes proporções no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. No Sul da Bahia, cerca de 1.700 sem-terra tomaram conta de três fazendas de cultivo de eucalipto nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas.

As propriedades pertencem à empresa Suzano Papel e Celulose. O caso foi parar na Justiça, que determinou a expulsão do movimento das três propriedades.

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