Setor precisa aprender com erros de 2017

Para diretor da Acrimat, é preciso extrair pontos positivos das crises para que a cadeia evolua

Analistas e técnicos se reuniram em painel da Intercorte em São Paulo, SP, na manhã desta sexta-feira, 17, para avaliar os impactos das crises de 2017 para a cadeia produtiva de carne bovina do Brasil. Embora o setor já tenha se recuperado, os especialistas afirmaram que é necessário que a cadeia aprenda com os erros cometidos neste ano.

“Se nada de positivo for extraído dessas situações, foi um ano perdido”, destacou Luciano Vacari, diretor-executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Ele acredita que é necessário que o setor tenha mais atenção nos processos para que não aconteçam erros básicos como os nódulos encontrados nas carcaças enviadas aos EUA, que causou o embargo à carne brasileira na segunda quinzena de junho.

“Quase perdemos um mercado por uma bobeira e até hoje não sabemos de quem foi o erro. Como o produtor e a indústria tiraram o corpo fora, a culpa só pode ter sido do boi”, ironizou.

Para Maurício Tonhá, da Estância Bahia, embora a Operação Carne Fraca – deflagrada pela Polícia Federal em 17 de março – tenha causado uma grande turbulência no setor, ela forçou a cadeia produtiva a melhorar sua produção e ser mais transparente.

“O Brasil ficou no olho do furacão, mas o setor conseguiu provar a sua competência e seu poder de reação. No futuro, seremos muito gratos à Carne Fraca”.

Fonte: Portal DBO

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