Síndrome da vaca caída: como evitar os prejuízos

A “Síndrome da vaca caída” é o nome popular dado à “Hipocalcemia”, uma doença que causa grandes prejuízos econômicos para a pecuária leiteira.

*Artigo publicado originalmente no blog da FUNDAÇÃO ROGE

A “Síndrome da vaca caída” é o nome popular dado à “Hipocalcemia”, uma doença que causa grandes prejuízos econômicos para a pecuária leiteira.

Essa doença impede a vaca de se levantar após o nascimento do bezerro, o que ocorre especialmente quando o animal esgota seu estoque de cálcio disponível, devido a baixas concentrações sanguíneas de minerais que são necessários para as funções nervosas e musculares. A falta de cálcio no sangue desde 48 horas antes do parto até 72 horas depois de parir deixa a fêmea fisicamente esgotada e com dificuldade de se levantar. Segundo o médico veterinário Guilherme Gomes, alguns estudos apresentam que 40 a 50% das vacas têm hipocalcemia na forma sub clínica, ou seja, ela está com deficiência de cálcio, porém não é perceptível visualmente. As raças leiteiras são mais propícias e a faixa etária interfere, pois vacas mais velhas (a partir da terceira cria) têm menor capacidade de reabsorção óssea e de absorção intestinal de cálcio.

De acordo com o médico veterinário Flávio Moraes, essa doença apresenta três estágios:

1° Estágio

No primeiro estágio o animal apresenta uma redução da movimentação, diminuição do apetite, uma ligeira excitação e tremores musculares.

2° Estágio

No segundo estágio o animal começa a ficar de peito no chão deitado, normalmente vira o pescoço para uma dos dois lados, e a cabeça sempre voltada para barriga.

3° Estágio

No terceiro estágio já é um estado pré-comatoso, o animal está deitado de lado, apresenta uma flacidez completa.

Conheça quais são os prejuízos e como prevenir esta doença no artigo completo no blog da FUNDAÇÃO ROGE:

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