O mercado atingiu o menor nível desde 2020 nesta segunda, 15, pressionado pelas boas condições da safra de soja dos EUA e pela expectativa de ampla oferta mundial, apontou a Agência Safras
Os preços da soja subiram no Brasil nesta terça-feira. Apesar disso, os produtores seguem distantes dos atuais patamares. A Bolsa de Chicago ofereceu condições mais favoráveis durante o dia, e os prêmios também contribuíram para o suporte das melhores indicações.
No entanto, os vendedores desejam cotações equivalentes às praticados quando o dólar estava em torno de R$ 5,70.
Preços da soja pelo Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 127 para R$ 129
- Região das Missões: aumentou de R$ 126 para R$ 128
- Porto de Rio Grande: avançou de R$ 132 para R$ 134
- Cascavel (PR): valorizou de R$ 122,50 para R$ 125
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 132 para R$ 134,50
- Rondonópolis (MT): foi de R$ 120 para R$ 122
- Dourados (MS): elevou-se de R$ 117 para R$ 118
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 116 para R$ 117
Preços da soja na Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira em alta, se recuperando tecnicamente das recentes perdas.
Ontem, o mercado bateu no menor nível desde 2020, pressionado pelo bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos e a expectativa de ampla oferta mundial.
Mesmo sem motivação nos fundamentos, os agentes procuraram recompor carteiras através de compras de barganha. Os ganhos foram limitados não só pelo cenário fundamental, mas também pela baixa do petróleo e pela firmeza do dólar frente a outras moedas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras norte-americanas de soja. Segundo o USDA, até 14 de julho, 68% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 8% entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 12,50 centavos de dólar, ou 1,15%, a US$ 10,90 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,43 1/4 por bushel, com ganho de 3,25 centavos ou 0,31%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,80 ou 0,58% a US$ 310,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 44,94 centavos de dólar, com alta de 0,03 centavo ou 0,06%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,4283 para venda e a R$ 5,4263 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4062 e a máxima de R$ 5,4629.
Fonte: Agência Safras
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