
Soja dribla irregularidades climáticas e caminha para recorde de produção; RS ganha destaque como o principal responsável pela maior produção nacional, com 22,3 mi ton, segundo revisão da StoneX.
Com o avanço da colheita de soja 2020/21 em todo Brasil, resultados positivos foram confirmados em estados que têm um ciclo de produção mais tardio e foram beneficiados pelas chuvas a partir de janeiro. Em sua revisão de abril, a StoneX aumentou, mais uma vez, a estimativa para a produção neste ciclo, que alcançou 134 milhões de toneladas.
“O Rio Grande do Sul foi o principal responsável pela maior produção nacional, com 22,3 milhões de toneladas, consolidando o segundo lugar entre os maiores produtores”, destaca a especialista de inteligência de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi. Outros estados, como Maranhão e Piauí, também apresentaram aumento em seus números, confirmados à medida que a colheita avança.
- Poder de compra do suinocultor volta a cair
- Mapa publica regulamento para a premiação do Selo Agro Mais Integridade 25/26
- Governo vai comprar perecíveis que iriam para EUA, diz ministro
- Dólar cai para R$ 5,47 um dia após estresse com Lei Magnitsky
- Crise? Fábrica de ração avaliada em R$ 1,5 bilhão fecha as portas e demite cerca de 1000 pessoas
Por outro lado, no Mato Grosso, no Paraná e em São Paulo, houve um ajuste negativo da produtividade, impactando os números de produção, mas que na média nacional ainda registraram avanço.
Apesar da expectativa de consolidação do recorde de produção, que poderia repercutir em estoques finais mais elevados no final do ano, é importante destacar que as variáveis de demanda, principalmente as exportações ainda podem sofrer mudanças significativas.
Fonte: Stonex