
Segundo pesquisadores do Cepea, agora, a disputa acirrada pelo produto restante e os valores altos da paridade de exportação, sustentada pelo dólar valorizado.
O ritmo acelerado de processamento e a aquecida demanda, especialmente externa, reduziram rapidamente os estoques domésticos de soja e derivados, mesmo em um ano de recorde de produção.
Segundo pesquisadores do Cepea, agora, a disputa acirrada pelo produto restante e os valores altos da paridade de exportação, sustentada pelo dólar valorizado, estão alavancando as cotações domésticas do grão e dos derivados, que operam nas máximas nominais e se aproximam dos recordes reais.
- Mosca-dos-chifres: o inseto pequeno que custa milhões à pecuária
- Intervalo entre partos: por que cada mês a mais pesa no bolso do produtor
- Guepardo ou Cavalo, quem ganharia uma corrida de 1000 metros? Resultado vai te impressionar
- EarthDaily: previsão de chuvas na 2ª quinzena favorece plantio de soja em MT
- Petrobras produz pela primeira vez combustível de aviação com óleo vegetal
No caso específico do óleo de soja, indústrias alimentícias relatam não conseguir competir com as de biodiesel nas aquisições do óleo. Este coproduto está sendo ofertado atualmente acima dos R$ 7.000/tonelada, cenário não visto desde 2002.
Na cidade de São Paulo, o valor do óleo de soja (com 12% de ICMS) em setembro teve média de R$ 6.348,30/tonelada, expressivos 18,4% superior à de agosto e 74,5% acima da de setembro/19, em termos reais.
Fonte: Cepea