Segundo pesquisadores do Cepea, agora, a disputa acirrada pelo produto restante e os valores altos da paridade de exportação, sustentada pelo dólar valorizado.
O ritmo acelerado de processamento e a aquecida demanda, especialmente externa, reduziram rapidamente os estoques domésticos de soja e derivados, mesmo em um ano de recorde de produção.
Segundo pesquisadores do Cepea, agora, a disputa acirrada pelo produto restante e os valores altos da paridade de exportação, sustentada pelo dólar valorizado, estão alavancando as cotações domésticas do grão e dos derivados, que operam nas máximas nominais e se aproximam dos recordes reais.
- CNA avalia que PL traz avanços para o desenvolvimento da aquicultura no país
- Educredi fecha 2025 com estabilidade operacional e projeta expansão da carteira para 2026
- Governo gaúcho sanciona lei que autoriza uso da Taxa CDO para setor arrozeiro
- Fazenda gigante é vendida por mais de US$ 300 milhões, uma das maiores transações do mundo
- Queda de 18% no preço da ureia altera estratégia de compra de fertilizantes no Brasil
No caso específico do óleo de soja, indústrias alimentícias relatam não conseguir competir com as de biodiesel nas aquisições do óleo. Este coproduto está sendo ofertado atualmente acima dos R$ 7.000/tonelada, cenário não visto desde 2002.
Na cidade de São Paulo, o valor do óleo de soja (com 12% de ICMS) em setembro teve média de R$ 6.348,30/tonelada, expressivos 18,4% superior à de agosto e 74,5% acima da de setembro/19, em termos reais.
Fonte: Cepea