Soja volta a registrar boas altas em Chicago

O mercado de commodities sobe de forma generalizada nesta quinta-feira, buscando se recuperar das baixas muito intensas das sessões anteriores.

As altas da soja passam de 40 pontos no final da manhã desta quinta-feira (7) na Bolsa de Chicago. Perto de 11h45 (horário de Brasília), os futuros da oelaginosa subiam entre 42,25 e 45,50 pontos nos contratos mais negociados, com o agosto valendo US$ 14,88 e o novembro – referência para a safra americana e contrato mais negociado agora – sendo cotado a US$ 13,66 por bushel.

Ainda na CBOT, sobem também os preços do milho, do trigo e dos derivados de soja, todos ajudando a puxar os preços do grão. O contrato mais negociado do óleo de soja subia 5,6% para ser cotado a 59,71 cents de dólar por libra-peso. A posição mais forte do farelo tinha alta de 3,08% para chegar aos US$ 391,20 por tonelada curta.

“O mercado reduziu suas preocupações em relação a uma recessão global e voltou a focar, inteiramente, nas previsões climáticas para os Estados Unidos, bem como a Europa, que atualmente está colhendo seu trigo”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

Mais do que isso, ele fala também sobre alguns rumores circulando no mercado a respeito de algumas compras novas que a China estaria fazendo de milho, trigo e sorgo nos EUA para embarque outubro. Os movimentos ajudam nessa retomada das cotações.

O mercado de commodities sobe de forma generalizada nesta quinta-feira, buscando se recuperar das baixas muito intensas das sessões anteriores. O petróleo subia mais de 5%, voltando a superar os US$ 100,00 por barril, com WTI chegandio aos US$ 103,42. Ainda assim, apesar dessas correções, sabe que a interferência do financeiro ainda é grande e agressiva e pode voltar a pesar sobre os futuros.

De outro lado, estão os fundamentos. Neste momento, o clima no Corn Belt e o desenvolvimento da safra americana estão no centro da atenção do mercado. “Os futuros da soja na CBOT voltam acima da média móvel dos 200 dias. A redução de área e o clima quente seriam as explicações. O mercado vai se preparando para o relatório de oferta e demanda”, explica Eduardo Vanin, analista da Agrinvest Commodities.

Ainda de acordo com apuração do grupo Labhoro, ” os prognósticos climáticos indicam um aumento da temperatura levemente acima da média em todas as regiões produtoras americanas que, em conjunto com as previsões de chuvas abaixo da média, deverá manter um clima seco nas próximas duas semanas”.

Fonte: Notícias Agrícolas
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