
Solução inovadora atua diretamente na pastagem, interrompendo o ciclo invisível do carrapato responsável por prejuízos bilionários ao setor
O carrapato-do-boi é um dos maiores problemas da pecuária brasileira, causando prejuízos econômicos estimados pela Embrapa em R$ 15 bilhões anuais. Essas perdas incluem redução na produção de carne e leite, danos ao couro, gastos com medicamentos e mortes de animais, especialmente em rebanhos de corte e leite.
O clima tropical do Brasil favorece a reprodução do parasita, agravando seu impacto, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Além dos danos diretos, o carrapato transmite a Tristeza Parasitária Bovina (TPB), doença causada por protozoários (Babesia bovis, Babesia bigemina) e bactérias (Anaplasma marginale). A TPB provoca anemia, febre e alta mortalidade, principalmente em bezerros e animais sem exposição prévia. Surtos da doença são frequentes em propriedades com falhas no controle do parasita, gerando custos adicionais com tratamento e reposição de animais.
Outro desafio crítico é a resistência a carrapaticidas, como piretróides, organofosforados e ivermectinas, devido ao uso indiscriminado desses produtos. Muitas propriedades já enfrentam falhas no controle químico, exigindo alternativas como rotação de pastagens, controle biológico (fungos e parasitoides) e vacinas. A falta de adoção de manejo integrado agrava o problema, tornando essencial a combinação de estratégias para reduzir a dependência de químicos.
Embora o controle do carrapato seja uma prática comum nas fazendas, estudos indicam que cerca de 80% da população desse parasita está presente nas pastagens, e não nos animais. Essa constatação evidencia uma lacuna importante nos métodos tradicionais de manejo, que frequentemente se concentram apenas no tratamento direto do rebanho, sem eliminar o foco ativo na vegetação. O carrapato passa cerca de 95% de seu ciclo de vida fora do animal, ou seja, nas pastagens.
A fêmea fecundada se desprende do boi e deposita até 3.000 ovos no solo. As larvas que emergem sobem nos animais para reiniciar o ciclo, que pode se completar em apenas 21 dias, tempo suficiente para causar lesões e transmitir doenças. Segundo dados da Embrapa Gado de Corte, um animal da raça Nelore abriga, em média, de 10 a 15 carrapatos por dia, enquanto a raça Angus, mais sensível, pode acumular até 600 parasitas diariamente.
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“Diante desse cenário, o controle ambiental de carrapatos deve ser uma estratégia nas fazendas, tornando essencial a adoção de alternativas eficazes e sustentáveis. Para contribuir com o sucesso da pecuária brasileira, a empresa IHARA investiu em pesquisa e desenvolvimento para oferecer uma solução inovadora: o inseticida ZEUS, que age diretamente na pastagem e atinge a fase larval do carrapato e complementa os métodos convencionais”, afirma o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional, Gustavo Corsini.
O diferencial do produto está na sua abordagem: ele atua onde a maioria dos produtos não alcança. Ao eliminar as larvas no ambiente, evita-se a reinfestação dos animais, o que garante um controle mais duradouro, redução de perdas e maior rentabilidade para o pecuarista.
Com uma única aplicação, o produto oferece eficácia de até 90% na redução da população de larvas, contribuindo para uma quebra efetiva do ciclo da praga. Sua aplicação é indicada logo nos primeiros sinais de infestação, especialmente entre os meses de setembro e janeiro, período de temperatura e umidade elevadas, favoráveis à eclosão dos ovos. Também é recomendado antes da entrada dos animais no piquete para que o produto alcance as larvas expostas na vegetação, reduzindo drasticamente o desafio parasitário.
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Além de seu efeito direto, essa tecnologia se destaca como aliada do manejo integrado, podendo ser usada de forma complementar a tratamentos em bovinos e ao controle da cigarrinha-das-pastagens, ampliando o ganho operacional das propriedades.
“Com soluções como ZEUS, contribuímos para a produtividade da pecuária nacional, ajudando o produtor a enfrentar um problema antigo com inovação e eficiência. Menos carrapato significa mais peso, mais leite, menos doenças e menor gasto com medicamentos”, ressalta o gerente de Marketing Regional da IHARA.
Impacto real no bolso do pecuarista
Em infestações moderadas a severas, estima-se que um lote de 100 animais, com perda de 20 kg por animal, por infestação, pode resultar em perdas de até 2.000 kg de peso, o que representa mais de R$ 33 mil de prejuízo por ciclo de engorda, considerando o preço médio da arroba em R$ 250,00.
Segundo Corsini, ao focar no controle ambiental do parasita, o produto revolucionário proporciona uma alternativa estratégica e sustentável, contribuindo para rebanhos mais saudáveis, com melhor desempenho zootécnico e menor uso de insumos químicos repetitivos.
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