Os pecuaristas têm até o dia 31 de maio para realizar a imunização das fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre três e oito meses
A campanha de vacinação contra brucelose está ativa em São Paulo, e os criadores de gado têm até 31 de maio para vacinar as fêmeas bovinas e bubalinas de três a oito meses de idade. Eles devem registrar a vacinação no sistema Gedave da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, parte da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, até 7 de junho.
A brucelose bovina, que provoca abortos no final da gestação, acarreta prejuízos econômicos significativos, reduzindo a produção de carne e leite, aumentando o intervalo entre partos e diminuindo a taxa de natalidade. Essa doença é de notificação compulsória tanto para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quanto para a Organização Mundial da Saúde Animal.
A legislação exige a vacinação obrigatória de fêmeas bovinas e bubalinas, sendo necessária apenas uma dose durante a vida do animal, enquanto a vacinação de machos é proibida.
Para proteger e manter os rebanhos saudáveis, a Defesa Agropecuária impõe várias medidas: a vacinação obrigatória, o abate sanitário ou eutanásia de animais infectados, a obrigatoriedade de certificados de exames de brucelose e tuberculose para o transporte de animais destinados à reprodução ou eventos como feiras e rodeios, além de incentivar a certificação de propriedades livres da doença. A instituição também realiza inquéritos epidemiológicos para avaliar a prevalência da brucelose em São Paulo.
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