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Surto de Febre Aftosa é confirmada na Colômbia

Na semana em que o Brasil anuncia oficialmente que irá diminuir a dose da Aftosa, a Colômbia, após 8 anos do último caso, foi detectado animais em uma fazenda na província de Arauca, o governo e a defesa agropecuária do país encontraram 7 animais infectados com a doença.

Aurelio Iragorri, Ministro da Agricultura anunciou que em Tame – Arauca, uma propriedade devidamente registrada com um rebanho de 136 animais, foi detectado um surto de febre aftosa em sete animais. A informação já foi repassada para a Organização Mundial de Saúde Animal.

Com este anúncio, um alerta foi emitido para o povoado de Arauca, pois devido à propagação fácil da doença que é transmitida por vias áreas estariam em perigo mais de um milhão de cabeças de gado nesta área do país.

Possivelmente alguns mercados para onde a Colômbia faz a exportação de carne serão fechados, como a Jordânia, China são, entre outros. O governo e a defesa agropecuária anunciaram um plano de contingência para evitar que a doença se espalhe por todo país. Neste sábado um total de quatro equipes de especialistas foram mobilizados para irem até o local do foco da doença e começar a trabalhar na fazenda e areas vizinhas a fim de evitar problemas maiores.

O ministro lembrou que ele não é a primeira vez que há febre aftosa no país, uma doença animal que entrou Colômbia em meados do século passado e foi erradicada em 2009 graças a um plano de vacinação.

O ministro também detalhou que os funcionários do Ministério da Agricultura terão um duro trabalho para percorrer uma circunferência de 5 quilômetros ao redor do rebanho afetado para colher exames de animais que possivelmente podem apresentar a doença. Os 136 bovinos da fazenda serão abatidos, mas os produtores serão compensados financeiramente pelo governo por perdas econômicas. Esse foco da doença vem num momento em que a Colômbia está expandindo seus mercados de carne bovina no exterior.

“Nós não iremos fechar os mercados internacionais, mas a venda de gado externa é difícil. Se pudermos controlar o foco e não deixar que as consequências se tornem grandes demais”, disse ele.

O ministro não descartou a que o vírus vem da Venezuela, onde muitos trabalhadores venezuelanos vem trabalhar no setor da pecuária, devido à crise naquele país, em busca de melhores oportunidades de trabalho na Colômbia.

Iragorri lembrou que Venezuela não têm o estatuto de país livre da vacina da febre aftosa, fato que obrigou as autoridades colombianas para fortalecer suas campanhas de saúde.

“Estamos trabalhando juntos, com a colaboração de todos e os esforços de todas as entidades em setor rural. Isto não é uma coisa exclusiva da Colômbia, aconteceu com Uruguai, Brasil e Argentina, países livres da doença com vacinação “concluiu Iragorri.

Tradução do site WRadio

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