‘Suspeitas de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente’, orienta Faesc

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina emitiu nota reforçando importância de se adotar medidas de biosseguridade em granjas comerciais.

Na última segunda-feira (22), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria 587, que declara estado de emergência zoossanitária no Brasil por 180 dias. Como desdobramento, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), um dos maiores produtores nacionais de carne de frango, divulgou nota reforçando a importância de se adotar medidas de biosseguridade em granjas comerciais. Uma das ações é restringir temporariamente o acesso ao ambiente externo de aves criadas livres e de subsistência, afim de proteger a saúde e segurança do plantel avícola do estado.

Até o momento, oito casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, causada pelo vírus H5N1), também conhecida como gripe aviária, foram identificados em aves silvestres nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Não foram detectadas, até agora, infecções em aves criadas em granjas comerciais. Por isso, o Brasil continua sendo considerado um país livre de gripe aviária, conforme as regras da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

No comunicado, o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, alerta aos produtores que sigam as orientações da Secretaria de Estado da Agricultura, divulgadas em nota técnica. A restrição do acesso das aves criadas livres ou de subsistência visa evitar seu contado com migratórias ou silvestres que eventualmente possam estar contaminadas.

A Faesc também orienta que os produtores proíbam visitas de pessoas alheias ao sistema de produção e que, se avistarem alguma ave doente ou morta, não toquem nos animais, mas avisem imediatamente a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). A realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves está suspensa em Santa Catarina, assim como em todo território nacional, por determinação da Portaria 587.

“Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Cidasc”, diz a entidade.

Fonte: Estadão Conteúdo

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