colheita de trigo

No Rio Grande do Sul, a produção de 2023 foi equivalente à metade da colhida em 2022 e, ainda assim, as cotações seguem enfraquecidas.

Grande parte do trigo que está sendo colhido no Sul, principal região produtora do País, apresenta baixa qualidade.

A estimativa de rendimento inicial era de 2.614 quilos por hectare, e agora a projeção é de 2.146 quilos por hectare. 

Com 89% da área cultivada colhida, a produtividade estimada inicialmente em 3.021 kg/ha sofreu uma redução significativa de 28,38%, atingindo 2.164 kg/ha.

A situação preocupa não apenas os agricultores, mas toda a cadeia de produção, elevando os custos e podendo impactar os preços dos alimentos à medida que a oferta de trigo diminui.

Entre os maiores produtores de trigo estão Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A previsão incluiu o trigo de inverno colhido durante o verão e o trigo de primavera que acabou de ser colhido.

No campo, novo relatório da Conab indicou que o país colheu no ano passado 10,55 milhões de toneladas de trigo. Os preços do trigo estão enfraquecidos.

“Os fatores para essa demora foram a semeadura mais tardia e uma desuniformidade na maturação das lavouras”, afirmou em relatório.

“Estamos, no momento, iniciando a colheita do trigo com uma expectativa excepcional quanto à qualidade e quantidade do grão a ser colhido”

No Rio Grande do Sul, os moinhos seguem pouco ativos e com indicações abaixo dos preços oferecidos pelos compradores internacionais.

Os testes com trigo transgênico estão sendo realizados no bioma Cerrado, que é mais seco e quente do que as áreas tradicionais de trigo, no Sul.