frango vivo

Os aumentos do vivo estão atrelados sobretudo ao menor ritmo de produção nas agroindústrias ao longo deste mês.

Com a estabilidade dos preços do frango vivo o poder de compra do avicultor paulista vem recuando nesta parcial do mês.

De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado às desvalorizações ainda mais intensas registradas para o animal vivo

Com essa baixa, a cotação do frango paulista volta a se igualar à de Minas Gerais, onde as condições de mercado são absolutamente opostas.

Comparativamente aos sete anos anteriores (média do período 2013/2019) permanece mais de 20% inferior. Ou seja: recuou de cerca de 4,750 toneladas.

A queda teria sido corriqueira e até palatável não fosse o fato de a cotação média do mês ter ficado 4,40% abaixo da registrada um ano atrás, no mesmo mês.

O volume de farelo de soja adquirível pelo frango vivo é quase 20% menor, correspondendo a mais de meia tonelada a menos.

Mais aguda, no entanto, continua sendo a diferença em comparação à média de um ano atrás, por sinal a melhor do ano que passou.

No presente passo do frango abatido, parece um milagre o frango vivo permanecer com a cotação inalterada há cerca de seis semanas.

A capacidade de aquisição no semestre inicial do corrente exercício situou-se em pouco mais de 3.500 toneladas de milho por tonelada de frango vivo.

O índice de aumento, soa excepcional, pois não só supera a inflação anual como também corresponde a uma evolução que ultrapassa o aumento de custo

Contrariando expectativas, custo de produção do frango voltou a subir em maio; JBS e BRF lideram a produção mundial de frango em número de cabeças abatidas