O acidente aconteceu em 3 de agosto, durante uma caçada na companhia de um guia profissional e de um rastreador local.
Um caçador norte-americano, conhecido por perseguir animais de grande porte, morreu após ser atingido por um búfalo na província de Limpopo, na África do Sul.
A vítima era Asher Watkins, de 52 anos, residente no Texas e proprietário do Watkins Ranch Group, empresa especializada na negociação de fazendas rurais de alto valor.
O acidente aconteceu em 3 de agosto, durante uma caçada na companhia de um guia profissional e de um rastreador local. O grupo seguia um búfalo de aproximadamente 1,3 tonelada em uma região de mata fechada quando o animal, de forma repentina, saiu do esconderijo e avançou a cerca de 56 km/h, atingindo Watkins fatalmente.
De acordo com o jornal britânico The Sun, não há confirmação se o búfalo foi abatido após o ataque. A expedição havia sido organizada pela empresa Coenraad Vermaak Safaris e teria custado ao milionário cerca de US$ 10 mil (cerca de R$ 55 mil).
Entusiasta da caça, que defendia como uma “estratégia de conservação”, Watkins era membro do Dallas Safari Club e costumava exibir em suas redes sociais imagens com animais mortos em suas viagens. Algumas das propriedades sob sua gestão chegavam a valores próximos de R$ 210 milhões. 
A caça esportiva, comum na África do Sul, é alvo de críticas constantes de ambientalistas, que pedem o fim da prática. Em 2018, outro caçador perdeu a vida em circunstâncias semelhantes, também na região de Limpopo.
O búfalo que atacou Watkins pertence à espécie búfalo-do-cabo, um dos animais mais temidos da África. Conhecido como “Peste Negra”, é responsável por cerca de 200 mortes humanas por ano. Parte do grupo dos “Cinco Grandes” da fauna africana, é temido por sua força, tamanho e comportamento imprevisível. 
Esse mamífero pode pesar entre 500 e 900 kg, possui corpo robusto, pelagem escura e chifres curvados que se unem na base formando uma estrutura óssea chamada boss. Vive em savanas, pântanos e florestas, em manadas lideradas por fêmeas que podem reunir dezenas ou até centenas de indivíduos, estratégia que ajuda na defesa contra predadores como leões.
Apesar de não estar atualmente ameaçado de extinção, o búfalo-do-cabo enfrenta riscos relacionados à perda de habitat e a doenças transmitidas pelo gado doméstico. Sua alimentação é baseada em gramíneas, desempenhando papel essencial no equilíbrio ecológico das regiões onde vive.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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