Uma em cada três xícaras de café consumidas no mundo vem do Brasil

O país vem se destacando e a safra de café de 2021-2022 do Brasil já foi colhida e está disponível para exportação, principalmente para os EUA, Europa e Japão.

Apesar de ser o ano de baixa para a safra de café arábica — a dinâmica da safra se baseia em um ano de alta produção e outro de baixa produção — o mercado geral continua crescendo graças à expansão das plantações e ao aumento da eficiência da mecanização e do apoio logístico de ponta a ponta da Maersk, entre outros.

Mariana Lara, diretora comercial da Hamburg Süd/AP-Moller Maersk, explica que “as principais regiões produtoras do país são o sul de Minas Gerais e o norte do estado de São Paulo. Além disso, o porto de Santos é responsável por 70% das exportações nacionais”.

Atualmente, uma em cada três xícaras de café consumidas no mundo vem do Brasil. Em todo o mundo, estima-se que mais de 2 bilhões de xícaras são servidas diariamente nos seis continentes. Neste contexto, a Maersk tem atuado junto aos fornecedores brasileiros de café para atender à crescente demanda global, apesar do aumento dos custos.

O valor do café aumentou muito no ano passado: de R$ 500-R$ 600 para R$ 1200-R$ 1300 a saca, e o custo do frete também aumentou. No entanto, isso não diminuiu o apetite do mercado internacional, que vem apresentando forte retomada com a melhoria nos índices da pandemia.

À medida que a “revolução das cápsulas” dá lugar à última moda do “café gota a gota”, a China, tipicamente um território onde se consome chá, tornou-se um novo mercado importante, especialmente entre os jovens de 20 a 30 anos, que veem o café como um produto de luxo.

“Temos trabalhado com clientes e parceiros para oferecer um atendimento dedicado e proporcionar melhores condições de retenção de contêineres, permitindo maior segurança e tempo para organizar a exportação e o embarque, e cumprir procedimentos específicos, em especial, processos de aprovação de amostras”, afirma Lara.

A atuação da empresa em dados logísticos de ponta a ponta tem contribuído para a redução das “perdas pós-colheita para os fornecedores brasileiros de café, possibilitando oferecer silos de armazenamento para clientes menores que não possuem essa estrutura em suas fábricas, modernizando a infraestrutura e redução do desperdício”, analisa.

A Maersk realizou o primeiro transporte de sacos via avião (principais amostras para a Ásia) e está prospectando oportunidades de embarque de cargas LCL (carga inferior a um contêiner) para mercados estratégicos, como a Colômbia. 

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