Uruguai: exportações de lácteos continuam melhorando

De forma geral e considerando todos os produtos lácteos avaliados, o Brasil representou 33% das compras, outros destinos 31%.

As exportações de lácteos uruguaios melhoraram 14% até fevereiro passado e com preços elevados, quando comparados aos do mesmo período do ano anterior, segundo o Instituto Nacional do Leite (Inale).

Os principais destinos das exportações foram Brasil, Argélia e China. O valor das exportações de leite em pó integral, principal produto de exportação da indústria de lácteos uruguaia, aumentou em 14% em relação ao ano anterior, gerando US$ 102,2 milhões (FOB).

volume exportado até fevereiro de 2023 cresceu 23% e alcançou 27.414 toneladas. O preço da tonelada do leite em pó integral uruguaio foi de US$ 3.718 (alta de 1%). O Brasil representou 26% dos embarques, a Argélia 29% e a China apenas 12%.

De forma geral e considerando todos os produtos lácteos avaliados, o Brasil representou 33% das compras, outros destinos 31%, Argélia 21%, México 3%, Rússia 4% e China 6%.

Por outro lado, o leite em pó desnatado apresentou queda de 32% no faturamento, já que gerou US$ 7,4 milhões (FOB). Em toneladas, o volume embarcado caiu 47%. Nesse caso, foram colocadas 1.928 toneladas, com preço médio de US$ 4.031 (crescimento de 16%).

As exportações de queijo continuaram fortes, com aumento de 36% no faturamento, para os US$ 20,4 milhões gerados por este item. O volume exportado aumentou 14% e ficou em 4.002 toneladas, com preço médio de US$ 5.111 (aumento de 30%).

No caso do último item avaliado, que é a manteiga, o faturamento chegou a US$ 15 milhões (FOB). Em volume, 11% menos produto foi enviado. Foram colocadas 2.804 toneladas, com valor médio de US$ 5.344 (alta de 12%).

Panorama

produção de leite em algumas regiões do mundo, como a União Europeia, será menor do que o normal e isso deixa o mercado nervoso.

Os preços do leite na UE estão atualmente passando por uma grande correção, o que resultará em margens mais apertadas nas fazendas a partir do segundo trimestre, observou a consultoria Rabobank em seu relatório de mercado. Por sua vez, na China, maior importador mundial de lácteos, a redução dos estoques já começou e continuará até depois do primeiro semestre de 2023. A China pode começar a comprar mais a partir do segundo semestre de 2023, no mínimo a expectativa é de um leve aumento anual das importações no segundo semestre.

O Brasil ainda está muito forte

Segundo análise do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), o Brasil continua apresentando preços firmes para o leite em pó integral e as empresas relatam estabilidade no volume vendido. O leite em pó industrial integral fechou a US$ 5,3 o quilo e o leite desnatado a US$ 5,70 o quilo.

Fonte: El País

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