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Valor da produção agropecuária em 2018 deve cair para R$ 530,13 bi

A maior perda foi na renda agrícola, que, com base nos preços de março, recuou 3,7% para R$ 355,36 bilhões

O valor bruto da produção agropecuária (VBP) para 2018 foi projetado em R$ 530,13 bilhões pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (SPA/Mapa), com base nos dados de safras e preços disponíveis até o mês de março. O montante R$ 20,2 bilhões (menos 3,67%) inferior do ano passado, estimado em R$ 550,13 bilhões.

Os cálculos mostram que o VBP deste ano é o menor dos últimos cinco anos. O coordenador de estudos da SPA, responsável pelo trabalho, atribuiu a queda do fato de o ano passado ter sido excepcional, quando foi registrado o maior valor desde o início da série de informações.

A queda mais expressiva ocorreu na renda agrícola, cuja perda para este ano foi estimada em R$ 13,9 bilhões (menos 3,76%) para R$ 355,36 bilhões, mesmo assim o segundo maior valor da série histórica, perdendo apenas para o ano passado.

A renda proporcionada pela cana-de-açúcar apresenta uma perda de R$ 6,1 bilhões (menos 8,8%) para R$ 63,15 bilhões. Em seguida vem o milho com recuo de R$ 5,1 bilhões (menos 10,5%) para R$ 43,5 bilhões.

Entre os lavouras os destaques de alta estão a soja, com aumento de R$ 4,52 bilhões (mais 3,77%) na renda, para R$ 124,65 bilhões, e o algodão com ganho de R$ 4,6 bilhões (mais 20,8%) para R$ 26,64 bilhões.

Proteína animal

A queda do faturamento do setor pecuário é projetada em R$ 6,32 bilhões (menos 3,49%), para R$ 174,7 bilhões, o menor valor dos últimos cinco anos. A perda mais expressiva é estimada para a avicultura de corte, cuja renda deve recuar R$ 4,61 bilhões (menos 9,1%) para R$ 45,9 bilhões. Já a avicultura de postura (produção de ovos) deve aumentar R$ 1,93 bilhão para R$ 13,36 bilhões).

A projeção é de estabilidade para a pecuária de corte, com ganho de R$ 700 milhões (mais 0,1%) para R$ 72,34 bilhões. A pecuária leiteira deve perder R$ 2,24 bilhões (menos 7,3%) para R$ 28,3 bilhões. A suinocultura recua R$ 1,47 bilhões (menos 9,0%) para R$ 14,79 bilhões.

Os dados regiões mostram que o Centro-Oeste lidera a renda dentro da porteira, com projeção de faturamento de R$ 149,1 bilhões, seguido do Sul com R$ 133,3 bilhões e o Sudeste com R$ 125,8 bilhões.

Mato Grosso lidera entre os estados com faturamento de R$ 74 bilhões, seguido do Paraná (R$ 67,9 bilhões); São Paulo (r$ 65,5 bilhões); Minas Gerais (R$ 54,7 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 47,8 bilhões)

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

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