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Mês de abril apresentou uma recuperação na venda de máquinas agrícolas sobre março, mas comparação com 2023 mostra queda significativa do setor; Foram vendidas 14.615 unidades, 11,6% abaixo das 16.528 unidades registradas de janeiro a abril do ano passado
A venda de máquinas agrícolas no Brasil recuou 11,6% entre janeiro e abril, ante período equivalente de 2023. Os números foram divulgados no período da tarde desta terça-feira, em coletiva, pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As vendas de máquinas agrícolas no varejo cresceram 8,9% em abril na comparação com março. Conforme dados da Associação, foram 4.210 unidades comercializadas, contra 3.867 no terceiro mês do ano.
No entanto, em relação a abril de 2023, quando as vendas somaram 4.281 unidades, houve uma queda de 1,7%. Já nos primeiros quatro meses de 2024, foram vendidas 14.615 unidades, 11,6% abaixo das 16.528 unidades registradas de janeiro a abril do ano passado.
As vendas de tratores de rodas no varejo cresceram 12% em abril ante março, somando 3.883 unidades. Em relação a abril de 2023, a alta é de 3,4%. No acumulado de 2024, queda de 5,7%. Já no quesito colheitadeiras, houve redução de 18,3% em abril ante março, somando 327 unidades. Em comparação a abril de 2023, a queda é de 37,7%. No acumulado de 2024, retração de 41,2%.
A vice-presidente da Anfavea, Ana Helena Andrade, afirmou que o recuo no primeiro quadrimestre do ano pode ser explicado pelo menor preço dos grãos e pelo esgotamento de recursos do Plano Safra. Os números, no entanto, ainda não refletem os negócios fechados em feiras como a Agrishow e a M&T Expo, respectivamente de R$ 13,6 bilhões e de R$ 9 bilhões.
“Alguns fatores ajudam a explicar este movimento: o alto custo das commodities, e a questão dos financiamentos, com longo período sem recursos oficiais, que esgotaram rapidamente. Isso influencia na performance abaixo. A Agrishow teve movimentação extraordinária, com produtores menos resistentes em investir”, apontou a vice-presidente.
“Mas uma coisa é intenção de compra, ir na feira visitar, outra coisa é o que vamos retirar de pedidos”, destacou. “Temos desejos muito fortes de converter em negócios o que aconteceu na Agrishow, mas não podemos ter expectativas.”
“De acordo com a associação, em relação a março de 2024 as vendas avançaram 8,9% em abril, mas recuaram 1,7% ante abril de 2023”, apontou Ana.
Alexandre Bernardes, também vice-presidente de máquinas agrícolas da Anfavea, disse que a taxa de juros segue travando o ímpeto dos clientes, que esperam uma queda da Selic mais à frente.
“Por isso, é importantíssimo que haja medidas anticíclicas no Plano Safra, que possam reverter este número até o final do ano”, pontuou.
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