
Ventania oriunda do Paraguai levantou poeira e formou cortina itinerante até o Centro-Ooeste brasileiro; Fenômeno caracterizado pela alta temperatura e baixa umidade durou cerca de uma hora. Confira as imagens da tempestade de poeira
Uma grande tempestade de poeira atingiu parte o Pantanal Sul-Mato-Grossense na noite da última sexta-feira (29) e gerou imagens impressionantes. O fenômeno, caracterizado pela alta temperatura e baixa umidade, durou cerca de uma hora e foi registrado pelo presidente e fundador do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), coronel Ângelo Rabelo.
Por telefone, Rabelo afirmou que este é o segundo registro da tempestade em 2023. “Já havia acontecido, em uma proporção menor, mas nada como o que ocorreu hoje. Os ventos da região norte de Mato Grosso trouxeram cinzas oriundas dos incêndios florestais no estado vizinho, junto com a tempestade de areia. É algo que assusta os ribeirinhos e quem convive na região”.
De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, ao Campo Grande News, este tipo de fenômeno é causado principalmente devido à diferença de temperatura entre dois pontos – um local muito quente e outro mais frio. Por isso, a ação é considerada normal principalmente em época de máximas que superam 40ºC.
Em Acurizal, região próxima da fronteira com a Bolívia, uma organização local registrou o momento em que o fenômeno se aproximou. De acordo com o Climatempo, o “poeirão” foi causado por uma forte área de instabilidade que avançou do Paraguai para o Mato Grosso do Sul (veja o vídeo abaixo).
“A grande área de instabilidade é formada por um conjunto de nuvens de tipo Cumulonimbus, que se deslocam ao mesmo tempo. As fortes correntes de vento que saem destas nuvens provocam o que se chama de “frente de rajada”, que quando em contato com solo seco e empeirado, levanta a “cortina de poeira. A medida que a área de instabilidade avançava, empurrava o paredão de poeira em direção ao Mato Grosso do Sul”, informou o Climatempo.
A tempestade fez o dia virar noite na região pantaneira. Aos poucos, a poeira foi cobrindo todo o céu e formando uma cortina a perder de vista pela área. Em outro trecho registrado por vídeo, é possível notar que há pouca visibilidade no céu.
O fenômeno foi precursor de uma forte tempestade que atingiu o estado momentos depois. No município de Aquidauana (a 140 km de Campo Grande), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou 162,4 milímetros em três horas. A média de chuva para o município em dezembro é de 192 milímetros. Isso significa que choveu em três horas quase o esperado para o mês inteiro.
Confira o vídeo impressionante da tempestade de poeira
Em Campo Grande, choveu 13,6 milímetros em três horas. Os registros foram feitos entre 22h da sexta-feira (29) e 1h do sábado (30). Para a primeira semana de janeiro, a previsão é de muita chuva na região.
Também afetada pela ZCAS, a região terá chuvas significativas, especialmente em Mato Grosso e Goiás, com precipitações de até 200 mm em cinco dias. Em Mato Grosso do Sul, as chuvas se concentrarão no sudoeste e no extremo norte do estado, com um total semanal de cerca de 100 mm. A região leste deve receber menos de 20 mm.
O vídeo impressionante da tempestade de poeira foi feito por volta das 18h30 (horário local). Nas imagens é possível ver uma densa cortina de poeira encobrindo a Serra do Amolar, na região do Acurizal. Há possibilidade da nuvem ter levantado cinzas que ficaram ao solo após as queimadas deste ano no bioma.
Voluntários do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) fizeram o vídeo do fenômeno que durou cerca de 1 hora. Em minutos, a densa cortina de poeira encobre o local que abriga uma fauna e flora singulares.
O Pantanal abriga uma diversidade única, incluindo várias espécies ameaçadas, ao todo são:
- ?3,5 mil espécies de plantas
- ?325 espécies de peixes
- ?53 espécies de anfíbios
- ?98 espécies de répteis
- ?656 espécies de aves
- ?159 tipos de mamíferos
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