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Volume de fretes rodoviários da região Sudeste cresce 42% no primeiro tri de 2022

Minas Gerais registrou a maior alta no volume de fretes no período, 70,1%, na plataforma da Fretebras. ES aparece logo em seguida, com aumento de 43,8%

Necessidade em controlar custos fez aumentar aposta dos transportadores da região pela digitalização dos fretes

A Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, acaba de lançar a 7ª edição do “Relatório Fretebras — O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 2,2 milhões de fretes publicados no primeiro trimestre de 2022. De acordo com o estudo, o volume de fretes rodoviários no Sudeste aumentou 42% na comparação com o primeiro trimestre de 2021, o que demonstra que a região está cada vez mais digitalizada no transporte de cargas.

Minas Gerais registrou a maior alta no volume de fretes no período, 70,1%, na plataforma da Fretebras. Espírito Santo aparece logo em seguida, com aumento de 43,8%. No Rio de Janeiro, a movimentação de fretes teve crescimento de 31,5% e em São Paulo registrou alta de 26,2%. 

“O que temos notado é que o Sudeste está cada vez mais digitalizado, com as transportadoras e os caminhoneiros autônomos utilizando plataformas online para realizar os fretes. Por conta disso, a gente consegue monitorar melhor as movimentações e ajudar eles com um transporte mais seguro e eficiente”, destaca Bruno Hacad, diretor de Operações da Fretebras. 

Em todo o Brasil, o aumento do volume de fretes na plataforma no primeiro trimestre de 2022 foi de 36,8%. As regiões Centro-Oeste e Sul (com altas de 65,1% e 10,2%, respectivamente) ajudaram a puxar esse crescimento, junto da região Sudeste, pela representatividade dos fretes movimentados nessas localidades. Ao todo foram distribuídos R$ 18 bilhões em fretes de janeiro a março de 2022 na plataforma da Fretebras.

Construção e Indústria se destacam entre as rotas mais digitalizadas na região

A plataforma da Fretebras consegue identificar uma série de movimentos que são uma verdadeira representação do transporte rodoviário de cargas. Pela primeira vez, o estudo buscou entender quais são as rotas que estão mais digitalizadas, ou seja, onde os transportadores têm olhado com mais frequência para a busca de caminhoneiros autônomos para o transporte de suas cargas.

“O grande fator que está por trás da digitalização das rotas é a pressão da inflação sobre os custos do transporte, puxada principalmente pela alta do diesel. O mercado tem notado que a contratação de autônomos usando aplicativos de frete, como o nosso, tem gerado economias de 20 a 30% quando comparado com frota própria. Por isso, grandes setores como agro, construção e indústria apostam por este tipo de solução. Naturalmente, Sul e Sudeste puxam o movimento, por serem regiões onde a digitalização está mais presente”, reforça Hacad. 

A região Sudeste se destacou com grande parte das rotas com mais movimentações de cargas por meio da plataforma da Fretebras no 1° trimestre de 2022. No setor de insumos para construção civil, todas as rotas mais movimentadas foram entre os Estados da região . São elas: Arcos-MG e Piracicaba-SP (2.514), Arcos-MG e São Paulo-SP (2.406), Arcos-MG e Mauá-SP (1.984), Vespasiano-MG e São Paulo-SP (1.963) e Arcos-MG e Rio Preto-SP (1.951). O produto mais transportado foi o cimento, em todos os casos.

No setor de produtos industrializados, a rota mais movimentada foi entre Curitiba-PR e São Paulo-SP, com 1.072 fretes, dos quais 64% foram cargas paletizadas. Destacaram-se também outras rotas que vem demonstrando mais apetite pela digitalização. São elas Araçatuba-SP-Santo André-SP, com 885 fretes; os transportes dentro da capital paulista, que totalizaram 846 cargas; e entre Cuiabá-MT e Piracicaba-SP, com 796 carregamentos no período. 

Diversos desafios marcaram o trimestre

O forte movimento de digitalização dos fretes continua impulsionando o crescimento de transações na plataforma Fretebras e transformando o setor de Transportes & Logística como um todo. Desta forma, o mercado conseguiu se preparar melhor para enfrentar as condições adversas enfrentadas no primeiro trimestre, como a guerra da Ucrânia, as constantes altas da inflação e dos juros e a recuperação pós-pandêmica.

Segundo o relatório, de janeiro a março de 2022 houveram diversos fatores que influenciaram no mercado de fretes, com destaque à guerra da Ucrânia. Por um lado, a alta do combustível impacta profundamente os custos do transporte, já que o preço do diesel teve um aumento de 12,5% de fevereiro a março de 2022. Por outro lado, as commodities brasileiras ganharam ainda mais força no mercado internacional, impulsionadas pela alta do dólar, que teve um reflexo positivo no preço dos grãos lá fora. E ainda, é necessário considerar a dependência da importação de fertilizantes da Rússia, que representa 23% das compras deste produto pelo Brasil. 

  • O relatório completo pode ser acessado aqui

Metodologia

Os dados que compõem a 7ª edição do “Relatório Fretebras — O Transporte Rodoviário de Cargas” têm base no fluxo de dados da Fretebras. Com mais de 695 mil caminhoneiros cadastrados e 18 mil empresas assinantes, os fretes publicados na plataforma cobrem 95% do território nacional.

Fonte: FRETEBRAS

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