
Carne de animais furtados era vendida a um açougue por R$ 7 o quilo; dois homens presos informaram que haveria 30 carcaças enterradas no terreno do local.
A Polícia Civil de Santa Catarina fechou um abatedouro clandestino de cavalos no município de Imaruí, no sul do estado, nesta sexta-feira, 14. Dois homens foram presos e relataram aos agentes que participaram da ação que a carne de cavalo era vendida a um açougue em Tubarão. Situações como essas tem se tornado cada vez mais comuns no campo. A falta de segurança no campo se tornou um dos principais problemas no agro.
Conforme a Polícia Civil, dois homens foram presos em flagrante no local. A operação ocorreu após investigação das delegacias de Pescaria Brava, Jaguaruna e Laguna, que tiveram apoio da Polícia Militar de Tubarão.
Os policiais chegaram ao abatedouro após furtos de animais na região, e denúncias de um local onde eles eram abatidos e cortados para venda. No local os dois homens foram flagrados cortando um animal ao lado de dois barris com carnes já selecionadas. Aos policiais, eles teriam dito que a carne de cavalo era vendida por R$ 7 o quilo.
Uma equipe da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) foi ao local e apreendeu 450 quilos de carne.
Os dois homens foram levados até a central de polícia em Laguna e foram autuados em flagrante pelos crimes de maus tratos contra animais e crimes contra as relações de consumo, por manterem o depósito para venda da mercadoria em condições precárias. Em audiência de custódia na sequência os dois foram soltos em liberdade provisória.
– Eles foram autuados por crimes de maus tratos de animais e relação de consumo. Tudo se iniciou em uma investigação de furtos de animais, de cavalos da região, e em razão disso foi encontrado esse abatedouro clandestino.





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Eles falaram em interrogatório e aos investigadores que vendiam a carne dos cavalos abatidos para um açougue de Tubarão – afirmou o delegado Willian Testoni Batisti, da DP de Laguna.
Foram apreendidos 450 quilos de carne pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Os dois homens foram presos em flagrante, mas ganharam liberdade provisória após audiência de custódia.