
Por outro lado, o número de machos abatidos no 1º quadrimestre de 2022 ficou 1,7% menor que em 2021, com cerca de 792,88 mil cabeças abatidas.
Apesar do resultado ruim influenciado pelas indústrias do estado, o abate de bovinos mato-grossenses segue maior em 2022 quando comparado ao mesmo período de 2021, no 1º quadrimestre deste ano 1,47 milhão de cabeças foram abatidas no estado, 3,4% a mais que no mesmo período de 2021.
As fêmeas guiam esse aumento, com um incremento de 10,2% em relação ao mesmo período de 2021, com cerca de 674,33 mil fêmeas abatidas no 1º quadrimestre de 2022. Por outro lado, o número de machos abatidos no 1º quadrimestre de 2022 ficou 1,7% menor que em 2021, com cerca de 792,88 mil cabeças abatidas.
Reflexo de paralisações e suspensões chinesas. Com um novo recuo no comparativo mensal, o abate de bovinos em Mato Grosso atingiu seu menor valor em 2022 e caminha de maneira destoante para o resto do país durante os quatro primeiros meses deste ano. Com um total de 330,84 mil cabeças encaminhadas para a linha de abate no mês de abr/22, o recuo no comparativo mensal foi de 6,64%.

- Fertilizantes em alta e Selic no teto pressionam margens dos grãos; proteína animal deve se beneficiar
- Conheça Snowman, o campeão de 80 dólares que encantou os Estados Unidos no salto
- Morre Mateus Paranhos, cientista que humanizou a pecuária brasileira
- Brics terá declarações de IA, doenças socialmente determinadas e clima
- Conheça o Greyman, um cruzamento que virou ouro na pecuária de corte tropical
E desta vez, as maiores responsáveis por esse recuo foram as fêmeas que viram o total abatido chegar em 150,97 mil cabeças, 15,36% a menos que em mar/22. A principal explicação para este recuo no abate é a paralisação de plantas frigoríficas no estado. Somente no último mês, duas plantas frigoríficas deixaram de abater bovinos no estado, uma em Colíder e outra em Pedra Preta.
Além disso, a suspensão chinesa as plantas do JBS em Barra do Garças e do Marfrig em Tangará da Serra desacelerou o abate nessas indústrias. Com esse resultado, Mato Grosso vê sua participação sobre o total abatido recuar mais de 4 p.p. em relação a jan/22, em uma situação frigorífica mais complicada que outros estados do país.
Fonte: Agrifatto