Ações da Embrapa valorizam a cafeicultura em Roraima

A Comunidade já plantava o Café Arábica, ou iundo de sementes coletadas em fazendas da região, de plantas remanescentes da época da colonização.

A unidade da Empa em uma variedade de espécies de plantas são reconhecidas como espécies mais diversas. O café é uma cultura de recorrente nos atendimentos realizados pelos técnicos da Unidade, despertando anseio nos mais variados perfis de interesse dos produtores do Estado, por todos os agricultores indígenas de Pacaraima. Sabendo que Roraima oferece condições edafoclimáticas (solo e clima) para o seu cultivo, que uma cafeicultura pode proporcionar melhoria na qualidade de vida de agricultores, a Embrapa Roraima vem buscando uma tentativa de desenvolvimento de sabores de café por meio de ações estratégicas.

Além do histórico de contatos com os técnicos do Setor de Transferência de Tecnologia (TT) da Unidade, os anseios da Indígena do Kauwê foram identificados em fóruns sobre familiares realizados em Pacaraima, quando a prospecção junto aos participantes indicou uma demanda por variedades de café arábica ( Coffea arábica ). Assim, no início de 2020 materiais junto à Embrapa Café, que disponibilizou sementes de cultivares de café arábica, resultando na formação de cerca de 2000 mudas de 8 variedades. As mudas foram distribuídas para a comunidade e hoje as plantas estão produzindo seus primeiros frutos.

A Comunidade já plantava o Café Arábica, ou iundo de sementes coletadas em fazendas da região, de plantas remanescentes da época da colonização já possuem características próprias e que hoje são adaptadas às condições locais. A inserção de novas cultivares ocorre concomitantemente ao incentivo para a multiplicação do material pré-existente, a análise sensorial revelou que essas plantas podem produzir bebidas.

Um exemplo é Itamar Calleri, agricultor que tem experiência com o cultivo do café na região e vem ampliando a área plantada com esses materiais. Itamar trabalhou artesanalmente no processamento desses frutos, o que confere qualidade ao produto comercializado e denominado como Café Imerú.

Ainda em 2020, as atividades no Kauwê tiveram recursos para iniciar as estruturas físicas de composteira, viveiro, microusina solar, tanque de ferrocimento, insumos e 700 mudas de café Robusta Amazônico.

Obtido do cruzamento dos cafés Robusta Amazônico, o Robusta Amazônico elaborado por um processo de seleção de materiais para boa adaptação conforme as condições Amazônicas e fornecimento de bebidas especiais. Trabalho realizado pela Embrapa Rondônia que resultou em dez híbridos, disponibilizados na forma de estacas, de origem como mudas dos clones hoje no Kauwê, plantadas em junho de 2021 com a finalidade de observar o desenvolvimento dos Robustas sob as edafoclimáticas de Pacaraima.

A equipe de TT da Unidade realizou visitas técnicas para acompanhar junto às comunidades às comunidades pré-configuradas e manejo das lavouras conforme já mencionado pela Embrapa, além do já citado acesso à insumos e estrutura. Os produtores são incentivados a realizar o uso de matérias orgânicas não orgânicas, formando uma alternativa alternativa para o uso de substâncias orgânicas disponíveis e a melhoria ambiental com o uso de substâncias orgânicas disponíveis.

Segundo Lourenço Cruz, analista de TT da Embrapa Roraima, “em pouco tempo, como variedades de cafés e como estruturas disponibilizadas, reflitam em mudanças de mudança e aumento de área plantada”, e que no futuro a CI do Kauu se torne referência no cultivo de café especial na Amazônia brasileira.

Estratégias para o desenvolvimento da cafeicultura em Roraima

Foram direcionados recursos que viabilizaram o cultivo dos Robustas Amazônicos em outras duas comunidades indígenas, Campo Alegre (Boa Vista) e Mangueira (Alto Alegre), cada vez que recebeu 240 mudas. Desde a década de 80 a CI Mangueira vem cultivando café Conilon em sistema sombrio; hoje cerca de 5.000 plantas origem a café comercializado no mercado local.

Da mesma remessa de 16.000 estacas de Robustas Amazônicos, articulada pela Embrapa Roraima e atendida pela Embrapa Rondônia em 2020, que deram origem como mudas intermediárias aos CIs, também formaram outras 11.000 que atenderam a demanda da Associação de Agricultores Familiares no município de Bonfim. Em experiências a 2020, o Robusta Amazônico está presente em outros dois estabelecimentos anteriores onde se observa seu desenvolvimento, um em Rorainópolis e outro em Boa Vista.

Assim, estrategicamente a Embrapa produtores, e demais instituições de produção do norte para a construção de propriedade de polos Cafeeira, a região serrana do café, que dá os municípios de Pacaraima e U de café com potencial para formar polo produtor de Arábica, origem a bebida durante vastas áreas nas demais regiões do Estado prolongado para cultivos gourmet, enquanto os Robustas Amazônicos.

Fonte: Embrapa Roraima
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