Cooperativa sediada em Chapecó, Santa Catarina, diz que agora é o melhor momento para adquirir insumos para milho, soja e trigo
A Cooperalfa, cooperativa agropecuária de Chapecó (SC), informa que o atual momento é o “mais convidativo” para o produtor rural adquirir insumos para plantar milho, soja e trigo. “Se comparada a conversão de insumos por grãos, neste momento os custos de 1 hectare de lavoura são os mais vantajosos dos últimos quatro anos”, afirma a cooperativa, em nota. “Mesmo com os preços mais altos dos insumos, o valor do milho e da soja e a produtividade que está sendo alcançada compensam”, cita.
No caso do milho, por exemplo, o custo está 30% mais baixo do que em 2022. O produtor que adquirir agora os insumos gastará apenas 67,7 sacas de milho por hectare, quando no ano passado eram necessários pelo menos 92 sacas e, em 2020, 89 sacas.
Já para a soja, 1 hectare da oleaginosa demandará 21 sacas do grão, para uma produtividade esperada entre 80 e 100 sacas por hectare. No ano passado, gastavam-se 25 sacas para semear um hectare.
Para o caso do trigo, que começa a ser plantado agora, enquanto em 2022 se gastavam 39 sacas do cereal para plantar 1 hectare, neste ano são necessárias 31 sacas.
Preço dos fertilizantes
Os preços dos fertilizantes agrícolas tiveram crescentes altas ao longo de 2022, chegando inclusive a bater recordes. O cenário agora é o oposto. Segundo nota divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, os preços dos fertilizantes tiveram uma “redução de até 70%, equalizando a demanda para 2023”. A queda nos preços, porém, veio acompanhada de menor desempenho no volume vendido também.
Dados divulgados pelo Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF mostram que março atingiu o menor nível dos últimos 21 meses: fechou em 0,97; ou seja, o momento é favorável para o produtor rural, já que quanto menor o IPCF, melhor é a relação de troca.
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