Agropecuária: Uma conta que não fecha!

Por Raimundo Candido da Silva Jr*

A vida é uma guerra!

Toda atividade econômica é uma guerra!

O mercado é um campo de batalha!

Se observarmos essas premissas, veremos que as variáveis positivas e negativas + as estratégias utilizadas selarão o resultado.

Na atividade econômica os custos de produção serão naturalmente crescentes, se reajustam e são inevitáveis.

Portanto, devemos considerar essa elementar como um ataque inimigo.

Em Direito o objetivo máximo é a absolvição do réu, quando isso não é possível, o objetivo imediato subsequente é a minimização da pena.

De igual forma é na atividade econômica, através da maximização de lucros, minimização de custos e otimização de processos e resultados.

Na atividade agropecuária, como em qualquer outra, mas em específico nesta que será objeto deste, tem – se um jargão antigo que diz: “onde come um boi ruim dando prejuízo, come um bom dando lucro!

Simples e objetiva a frase, mas eternamente atual.

Como dito, os custos serão naturalmente crescentes, se não houver um avanço das tropas aliadas a derrota será iminente.

A produção deve se pautar pela máxima eficiência, pela alta qualidade, pela grande quantidade.

A máxima eficiência é uma forte elementar redutora de custos e maximizadora de lucros.

A alta qualidade representa alto valor agregado, liquidez.

A grande quantidade ao mesmo tempo que atua como elementar de forma à proteger até mesmo o ativo imobilizado em linhas gerais, atua como fonte primaz redutora de custos pela diluição destes.

A imitação empírica de exemplos de sucesso é um grande erro e ainda muito utilizada na pecuária.

Com o objetivo de “economizar” com a contratação, que não é barata, de um profissional de alta qualificação, menospreza – se as particularidades de cada propriedade, de cada região, resultando em verdadeiro vôo cego.

Assemelha – se ao calote que às vezes ocorre em uma venda de propriedade onde o dono da terra tenta “economizar” não pagando a comissão dos corretores, ocorre que sem estes o negócio de milhões, às vezes bilhões não aconteceria e à despeito de altos ganhos merecidamente recebidos por estes profissionais, pelo vulto do negócio e resultado obtido, são os que menos ganham.

A ação é personalíssima! essa expressão jurídica enfatiza a individualidade de um direito e portanto, de uma ação.

Se o direito é seu, só você poderá ingressar com o direito de ação.

Outros poderão entrar com ações até idênticas, mas a fundamentação será diferente, a lei é a mesma, mas os argumentos não serão os mesmos.

A mesma situação aplica – se à propriedades rurais, uma porca à mais, um parafuso à menos em um processo de produção não serão apenas um, naturalmente se multiplicarão por milhões, à favor ou contra.

Daí um dos por quês de o produtor A que contratou um profissional implantar um projeto e ter 100% de resultado e o B “economizando” e imitando levar pau.

Assim sendo, redução de custos tem limite, se for extrema, fomenta a quebra!

Raimundo Candido da Silva Jr é Advogado, Jurista, Administrador com especialização em Agronegócios, Escritor, Conferencista e Palestrante.

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