Segundo especialista, os fatores que formam os preços da soja, como Bolsa de Chicago, valor do prêmio e dólar podem se manter nos patamares atuais ou até subir.
Apesar do recorde de preços da soja observado em 2020, existe espaço para as cotações ganharem ainda mais força no próximo ano. A afirmação é do analista de mercado da Stonex Jonas Pizzato.
“Quando nós avaliamos os fatores que formam os preços, todos apresentam motivos para se manter nos patamares atuais ou até mesmo subir, proporcionando boas oportunidades de venda”, avalia Pizzato.
Segundo o analista, diante de estoques curtos e demanda muito forte, qualquer problema com o clima deve elevar ainda mais os preços na Bolsa de Chicago. Outro fator importante na formação de preço, os prêmios, seguirão elevados, diante do alto volume de soja vendida de forma antecipada.
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“Além disso, o câmbio deve seguir volátil com variáveis do mercado externo, como o avanço na vacina contra a Covid e o andamento das reformas fiscais no Brasil”, destaca.
Por fim, para aqueles produtores que ainda dispõem de soja para comercialização, Pizzato recomenda que aguardem por melhores ofertas, desde que tenham a seu favor um bom volume de caixa. “Se ele pode esperar por negócios melhores deve fazê-lo, tendo atenção com o custo de produção para saber qual será sua rentabilidade e poder crescer cada vez mais”, finaliza.
Agrifatto
Com o dólar dando suporte, a soja brasileira registrou mais um dia de firmeza nos preços internos. A moeda norte-americana registrou uma valorização de 1,20% frente a brasileira, e com isso, a referência para a oleaginosa nos portos brasileiros chegou aos R$ 171,00/sc, rompendo mais uma marca histórica.
Em Chicago, o dia foi de leve queda para a oleaginosa. O contrato para janeiro/21 fechou a quinta-feira com desvalorização de 0,61%, cotado a US$ 11,46/bu. A pressão de baixa de ontem veio principalmente de uma realização de ganhos frente as fortes altas dos últimos dias, no entanto, houve também um vislumbre do mercado sobre a melhora da situação climática na América do Sul, retirando um pouco do movimento especulativo da CBOT.
Com informações da Agrifatto e Canal Rural