Apesar do preço no físico esta firme, futuro nem tanto

Boi gordo e carne bovina permanecem firmes no mercado físico, ainda assim, preços na B3 tem mais um dia de recuo, veja abaixo o que apontou a Agrifatto!

Com os players em modo de atenção, a quarta-feira foi morna no mercado spot de boi gordo. Enquanto as indústrias adquirem matéria-prima com cautela, buscando ao máximo evitar excedentes, a escassez de animais continua a dificultar os avanços das escalas, e a esperada chegada dos animais de “safra” acontece de maneira curta. Na B3, após a baixa da terça-feira, o dia foi de boa liquidez para o maio/21, com 2.350 mil negociações, encerrando o dia cotado a R$ 306,75/@ (-0,94%).

No atacado, o dia foi mais fluido, com as vendas para a próxima semana iniciando. Apesar disso, cabe a ressalva da entrada da segunda quinzena do mês, o que pode esfriar o ritmo de vendas. A carcaça casada se mantém estável em R$ 19,60/kg.

Milho

stress de oferta e demanda do cereal no mercado interno fez o preço da saca milho romper os R$96,00 em Campinas/SP. No entanto, após sucessivos movimentos de altas, o milho na B3 entrou em movimento de realização de lucros na quarta-feira, registrando desvalorização diária de 2,84% no contrato maio/21, encerrando o dia cotado a R$ 100,92/sc.

A atenção ao clima na América do Sul e nos EUA impulsionou as cotações do cereal em Chicago com o contrato para maio/21 avançando 2,46% no dia e encerrando o pregão em US$ 5,94/bu

Soja

Com dólar recuando para R$ 5,67 mas compensado pelo avanço de CBOT, a saca de soja em Paranaguá/PR segue negociada no patamar de R$ 175,00/sc.

Em movimento oposto ao dólar e com a atenção do mercado aos baixos estoques de óleos vegetais, movimentos positivos foram notados para a soja em Chicago, que encerrou o pregão voltando para os US$ 14,10/bu no vencimento para maio/21, valorizando 1,46%

Fonte: Agrifatto

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