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Arroba chegou no limite ou sobe mais? Confira agora!

Indústria enfrenta escassez de oferta de animais prontos para o abate e tem muita dificuldade na escala; Preços miram os R$ 260 em São Paulo, confira!

Observamos mais uma semana de trajetória altista nas cotações do boi gordo, com preços batendo todos os recordes já vistos pela cadeia da carne. Os atuais preços estão sustentados pela restrição de oferta de animais nas regiões pecuárias brasileiros, além do aquecimento das exportações de carne bovina. Já ressaltamos que o valor de R$ 250/@ se tornou referência na maior parte do Brasil!

“Os preços seguem sob pressão de alta principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do país”, disse o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, a oferta de animais terminados tende a permanecer restrita no último trimestre do ano. “A estiagem prolongada atrasa o desenvolvimento dos animais de pasto, que devem estar aptos ao abate apenas no último trimestre”, diz o analista.

Quer vender seus animais pelo melhor preço, confira a dica no final da matéria!

Fechamento da semana

Em São Paulo – referência para outras praças do País –, o valor médio para o animal terminado saltou de R$ 250,36/@ na quinta-feira (17/9), para R$ 246,18/@, nesta sexta-feira (18/9), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 239,91/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 247,70/@.

Na quinta-feira, 16, o Indicador do boi gordo Cepea/B3 fechou a R$ 250,50, com elevação de 5,6% no acumulado da parcial de setembro. Entretanto, o mercado físico do boi gordo registrou baixa liquidez de negócios, os valores para o fechamento desta sexta apresentaram uma queda, ficando cotado a R$ 248,00/@.

Após as movimentações no decorrer da semana, São Paulo fecha a semana com preços estáveis. Nas praças paulistas o boi gordo está negociado, à vista em R$250,00/@, preço bruto, R$249,50/@, sem o Senar, e em R$246,50/@, descontado o Senar e o Funrural. Mesma cotação das boiadas destinadas à exportação, segundo a Scot Consultoria.

  • Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 253 a arroba, ante R$ 252 na quinta-feira, 17.
  • Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 250 a arroba, inalterados.
  • Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os valores permaneceram inalterados, em R$ 249.
  • O mesmo foi observado em Goiânia, Goiás, onde o preço ficou em R$ 242 a arroba,
  • Em Cuiabá, no Mato Grosso, com a cotação inalterada em R$ 231,00 a arroba.

Boi em alta nesta semana

Com otimismo e, claro, de olho na realidade das margens, devemos sim observar negociações já na casa dos R$ 260/@ para as praças de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Além disso, os preços no Nordeste deve alcançar os R$ 300 no curto prazo, com mercado aquecido e oferta restrita!

Os pecuaristas estão de olho no mercado, ou seja, estão fazendo o dever de casa e avaliando o comportamento do mercado fora da porteira. Com isso, a busca por melhores preços para o boi gordo, não é por menos, já que a reposição e insumos estão também em trajetória altista e a margem apertada.

“O aumento do abate de fêmeas em anos anteriores provocou diminuições na criação do gado magro, promovendo forte elevação nos preços da categoria”, relata a IHS Markit. Além disso, outros insumos pecuários, principalmente a ração, também passaram por processos de valorização, encarecendo a atividade pecuária de recria e engorda como um todo. 

Dessa forma, não há, ao menos no curto prazo, expectativas para entradas de maiores lotes de boiada, uma vez que produtores se mostram comedidos em recompor os rebanhos.

A expectativa é de firmeza, lembrando que na segunda quinzena do mês o consumo interno apresenta certa desaceleração. Entretanto, esse cenário vem sendo compensado pelo mercado da exportação e a retomada das atividades com o fim do isolamento em importantes centros de consumo pelo país.

Sendo assim, meus companheiros da pecuária, o mercado irá sim se manter com o viés altista e, não há, no curto prazo, motivos para que esse valor encontre um ponto de queda. Entretanto, como sempre digo, o momento está favorável as negociações e devemos aproveitar as oportunidades. Além disso, segundo alguns analistas, estamos entrando em um ponto de limite para a alta nos preços, com o valor da arroba atingindo um teto.

Vai vender a boiada? Avalie o seu custo de produção, com a sua relação de troca para a reposição do rebanho e concretize os seus negócios de acordo com a sua realidade, não com o “fluxo do mercado”. Mas isso é apenas uma dica!

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