
Com protesto de fiscais agropecuários, milho paraguaio tem demorado mais para entrar no Brasil, diz Organização Avícola do Rio Grande do Sul
A operação-padrão dos fiscais agropecuários federais no posto aduaneiro de Foz do Iguaçu (PR) tem atrasado a entrada no Brasil de cargas de milho do Paraguai, segundo a Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (a antiga Associação Gaúcha de Avicultura). A entidade calcula que a demora provocará um prejuízo anual de R$ 80 milhões aos produtores de aves e suínos do Sul.
- Vaca mais valorizada da raça GIr Leiteiro é, também, Grande Campeã da MegaLeite 2025
- TXC hasteia bandeira em arranha-céu no coração do agro brasileiro
- O Agro reage: movimento alerta para aumento de impostos e ameaça ao prato do brasileiro
- Ministro Carlos Fávaro entrega máquinas e equipamentos para assentamentos e municípios de Mato Grosso
- Embrapa Clima Temperado destaca tecnologias para morango, batata, batata-doce e cebola na Hortitec 2025
Em operação-padrão, os fiscais do Ministério da Agricultura levam mais tempo para verificar os documentos das cargas e avaliam uma quantidade menor de produtos. Essa tem sido a estratégia da categoria para protestar pela reestruturação da carreira — os agentes federais rechaçaram a proposta de aumento de 5% nos salários oferecida pelo governo.
Em documento, a Organização Avícola cobra das autoridades uma solução para o impasse. “Estamos pagando uma conta que não geramos e que fragmenta nossos planos de desenvolvimento e produção de alimentos para milhões de pessoas”, afirma o presidente da organização, José Eduardo dos Santos.
Fonte: Valor Econômica