Baixa oferta e demanda firme sustentando preços

A disponibilidade de animais está baixa em todas regiões acompanhadas, resultado, de modo geral, do crescente abate de fêmeas em anos recentes.

A baixa oferta de animais para abate e a possível continuidade da demanda internacional aquecida devem manter o mercado pecuário firme neste ano, conforme indicam pesquisadores do Cepea.

A disponibilidade de animais está baixa em todas regiões acompanhadas, resultado, de modo geral, do crescente abate de fêmeas em anos recentes. Além disso, os preços considerados baixos por operadores de mercado entre 2017 e o início de 2019 também desestimularam parte dos pecuaristas, o que freou o ritmo de investimentos nos últimos anos.

Quanto à procura, a esperada melhora da economia tende a elevar a demanda por carne bovina. Contudo, o atual alto patamar dessa proteína pode fazer com que parte dos demandantes migre para proteínas mais competitivas, como a suína e a de frango.

Apesar da queda do indicador no último dia 02/01, conforme apresentado no gráfico abaixo, os preços ainda seguem em patamares mais elevados do que os observados para o mesmo período do ano anterior. Reflexo que da maior sustentação ao otimismo para a alavancada no preço da arroba do Brasil.

Mercado do boi gordo calmo no início de 2020, segundo a Scot Consultoria

A cotação do boi gordo abriu o ano estável na praça pecuária paulista. Poucos compradores e vendedores ativos e, consequentemente, pouco volume de negócios. 

Nas praças pecuárias onde os compradores estiveram ativos, houve ofertas de compra acima da referência. Esta é a situação do Rio Grande de Sul, Dourados-MS e Três lagoas-MS, sudeste e sudoeste de Mato Grosso e no Rio de Janeiro. Considerando a média para estas regiões, a cotação do boi subiu 0,9% na comparação feita dia a dia. 

O mercado deverá voltar com firmeza somente no dia 6, próxima segunda-feira. Até lá a projeção é de mercado calmo, preço firme e poucos negócios.  

Compre Rural com informações da Scot Consultoria e Cepea

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