Boi Gordo: Estabilidade no hoje e perspectivas para o futuro

De acordo com a Safras Consultoria, a indústria frigorífica desfruta de uma posição relativamente confortável em suas escalas de abate, enquanto os pecuaristas ainda mantêm uma boa capacidade de retenção; veja as cotações e perspectivas para o futuro

No início desta semana, o mercado físico do boi gordo apresentou uma cena de preços acomodados, com poucas negociações registradas. De acordo com os dados da Safras Consultoria, a indústria frigorífica desfruta de uma posição relativamente confortável em suas escalas de abate, enquanto os pecuaristas ainda mantêm uma boa capacidade de retenção, impulsionados pela condição favorável das pastagens.

O consultor de Safras, Fernando Henrique Iglesias, destacou que essa dinâmica pode sofrer alterações durante o segundo trimestre, à medida que a qualidade das pastagens tende a declinar, afetando a capacidade dos pecuaristas de reterem o gado.

Nesse contexto sazonal do mercado pecuário brasileiro, este período representa o auge da safra do boi gordo.

Os preços do boi gordo variaram em diferentes cidades esta semana, com destaque para São Paulo, onde o preço atingiu R$ 239. Em Goiânia, houve uma leve queda, passando para R$ 224 em comparação com R$ 227 anteriormente. Uberaba registrou aumento, chegando a R$ 242, contra R$ 240 do dia anterior. Já em Dourados, o preço subiu para R$ 227, comparado a R$ 225 anteriormente, enquanto em Cuiabá permaneceu estável em R$ 211.

No mercado atacadista, os preços também se mantiveram estáveis, com uma tendência menos propensa à alta durante a segunda quinzena do mês, que geralmente é marcada por menor apelo ao consumo.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 19,00 por quilo, enquanto a ponta de agulha e o quarto dianteiro permaneceram cotados a R$ 13,50.

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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