
Em março, a carne bovina foi um dos produtos mais procurados nas novas negociações internacionais. Com produtividade e qualidade, carne brasileira ganha o mundo!
No esforço de aumentar as vendas de produtos agropecuários, o Brasil continua ganhando espaços importantes no comércio global de commodities. O balanço do mês de março foi marcado pela abertura de novos mercados e ampliação das vendas.
Segundo a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Brasil “tem sido demandado” por outros países que buscam produtos agrícolas e estão preocupados com um possível desabastecimento “pós-pandemia do Coronavírus”. É caso da Malásia e Singapura que já entraram em contato com o Ministério para retomar ou aumentar as importações de carnes de frango e bovina.
O Egito, por exemplo, habilitou 42 estabelecimentos brasileiros para fornecimento de carnes, sendo 27 de frango e 15, de bovina, além da renovação da habilitação de 95 empresas, (82 de carne bovina e 13 de carne de frango). O governo egípcio também autorizou o início da importação de miúdos bovinos.
A China atualizou a lista de estabelecimentos autorizados a vender pescado para o país asiático, o que não ocorria desde 2015. Agora, 108 estão habilitados.
Já a Indonésia acertou com o governo brasileiro uma cota extra de importação de 20 mil toneladas de carne bovina, o que aponta ampliação da participação brasileira, já que a Austrália é o principal fornecedor de carnes para os indonésios.
O Kuwait abriu seu mercado para a carne bovina brasileira.
O Brasil também passará a exportar material genético de aves (como ovos férteis) para o Marrocos e os Emirados Árabes Unidos.
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Na América do Sul, a Argentina aceitou as certificações sanitárias para importação de embriões bovinos, sêmen suíno e carne de rã. A Colômbia oficializou a compra de milho de pipoca.
Não por acaso, no primeiro trimestre de 2020 a receita com as exportações do agronegócio foi de US$ 21,39 bilhões. A participação do setor agropecuário, no total das exportações do País, foi de 43,2%, superior aos 42% registrados em 2019. Alguns produtos apresentaram crescimento significativo, como as carnes, soja, algodão, amendoim, uvas e sucos.
Fonte: Portal DBO