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Castração da boiada: Porquê trocar o canivete pela agulha?

Imunocastração de bovinos: benefícios para o animal, o produtor e o consumidor; entenda como a tecnologia pode ser benéfica para toda a cadeia, do campo à mesa

Com um mercado em ascensão e um consumidor mais exigente quanto à qualidade e à origem do produto, ganha espaço quem oferece uma carne que apresenta maior qualidade e garantia de origem, fruto de um trabalho responsável. “Uma carne de qualidade superior é resultado de uma série de fatores, que passam pela genética, pela nutrição do animal, por sua idade e sexo, pelo seu comportamento e pelo manejo dispensado a ele na fazenda.

Todos esses aspectos afetarão diretamente a qualidade da carne — cor, suculência, maciez, sabor e odor”, explica o médico-veterinário Everton Carvalho, Gerente Técnico de Bovinos da Zoetis.

Ainda de acordo com a especialista, a produção de carcaças de qualidade, provenientes de animais jovens e com excelente acabamento, é uma oportunidade de agregar valor ao bovino e de incrementar lucratividade na terminação “A carne classificada como goumert é um nicho, que cresce 20% ao ano e ocupa uma fatia de aproximadamente 3% do mercado de carnes no Brasil”, diz.

Como uma das ferramentas importantes para a melhoria da qualidade da carne, a castração permite que haja maior deposição de gordura e, portanto, uma maior proteção da carcaça no processo de resfriamento.

O manejo do rebanho com respeito ao bem-estar dos animais também é um fator fundamental nesse processo. No dia-dia da fazenda é importante evitar que os animais se machuquem, tenham lesões, e que a aplicação dos medicamentos seja feita corretamente. “A castração imunológica corrobora com esse fundamento, pois deixam os animais mais calmos, fáceis de manejar, e além de tudo reduz o estresse e produz uma carne de melhor qualidade”, diz o especialista.

Há dez anos no mercado, o produtor tem à disposição um recurso que, além de estar de acordo com as boas práticas de manejo e o bem-estar animal, traz vantagens ao pecuarista — a imunocastração com Bopriva.

“É uma tecnologia que traz bem-estar aos animais, evita perdas de desempenho pós-castração, como acontece com os métodos tradicionais, e reduz o tempo necessário para que o animal atinja o grau de acabamento de carcaça ideal para o abate”, reforça Debora Fujimura, Gerente de Marketing de Bovinos da Zoetis.

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Foto: Evillen Ribeiro / @evillenribeiro

Por que optar pela imunocastração?

Além dos benefícios mencionados, a imunocastração de bovinos machos reduz as brigas por hierarquia dos grupos e, portanto, de lesões e problemas de casco, reduzindo riscos de acidentes de trabalho na fazenda. Com a ferramenta, o produtor não lida com problemas como hemorragia, bicheiras e infecções, e não há risco de morte de animais por complicações pós-cirúrgicas. Na fazenda, os animais tornam-se mais calmos, facilitando assim, o manejo do rebanho.

“Na minha visão como técnico, um dos principais benefícios é o ganho de peso com o animal inteiro. O gado não sente o manejo, diferente de uma castração cirúrgica em que perde peso nos primeiros dias. Com Bopriva, isso não acontece. Temos melhora no acabamento da carcaça, não há incidência de sodomia. Pra mim, é uma excelente ferramenta”, relata Fabrício Fonseca, gestor de propriedades e consultor técnico no município de Miranda/MS.

Foto: Reprodução / Instagram

Como favorece carcaças com melhor acabamento e pH, o método reduz ainda a chance de produção de carne escura, dura e seca, que além de ser visualmente recusada pelos consumidores pela coloração, tem seu tempo de prateleira reduzido. “A tecnologia é segura, eficaz e permite ao pecuarista obter carcaças com melhor valor agregado”, finaliza Debora.

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