
Momento é de atenção ao mercado para aproveitar cotações ainda em bons níveis antes da chegada do volume da safra verão. Confira
O ano de 2020 começou com os preços do milho no mercado interno em alta. Impulsionados pela forte demanda e pelos baixos estoques após os recordes de exportações do ano passado, as cotações atingiram patamares próximos aos de agosto de 2016, próximos dos maiores da história, de acordo com o Cepea.
Segundo o pesquisador de milho do Cepea, André Sanches, o início dos trabalhos de colheita da safra de verão, em especial no Rio Grande do Sul e no Paraná, começam a impactar nos preços do cereal, que já registraram leves quedas nos últimos dias.
Os compradores preferem aguardar para fecharem novos negócios, uma vez que quando o volume colhido de milho chegar ao mercado os preços devem registrar novas baixas e manter esta tendência no curto prazo.
Diante disso, a recomendação de Sanches é para que os produtores fiquem atentos ao mercado e busquem travar vendas futuras neste momento, já que a bolsa brasileira, apesar de registrar perdas nos últimos pregões, ainda remunera bem o cereal.
Já no médio e longo prazo a tendência é de que as cotações retomem patamares sustentados, já que a demanda interna e as perspectivas de exportação seguem sendo altas. O pesquisador ainda destaca que as condições climáticas para a segunda safra de milho no Brasil ainda não estão definidas e podem interferir diretamente nas movimentações de preços.
As cotações
O movimento de alta nos preços do milho se enfraqueceu nos últimos dias, de acordo com pesquisadores do Cepea. De modo geral, compradores têm demonstrado menor interesse em comercializar grandes lotes e aguardam o avanço da colheita da primeira safra para efetivar novas negociações.
Nos últimos dias, prevaleceu a intenção de vendedores em negociar, impulsionados pelos patamares de preços no mercado interno e/ou pela necessidade de liberar espaço nos armazéns para a chegada da safra de soja.
Por outro lado, agentes consultados pelo Cepea já se atentam aos fretes, pois, com o avanço da colheita da oleaginosa, a oferta de frete para o milho deve diminuir. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa recuou 0,5% de 24 a 31 de janeiro, fechando a R$ 51,16/sc de 60 kg na sexta-feira, 31.
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No mercado da soja
Segundo pesquisas do Cepea, os preços de soja e derivados estão em queda no mercado brasileiro, devido à baixa na CME Group (Bolsa de Chicago), à menor demanda doméstica e ao menor ritmo de embarques do Brasil.
Além disso, o avanço da colheita da oleaginosa no País tem deixado compradores consultados pelo Cepea reticentes nas aquisições, à espera de preços menores nos próximos dias.
Há também menor necessidade de compra das indústrias, uma vez que grande parte está recebendo lotes de contratos efetivados ainda em 2019.
Entre 24 e 31 de janeiro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná cederam 0,7% e 2%, respectivamente, fechando a R$ 85,33 e a R$ 80,36/sc de 60 kg na sexta-feira, 31.
Fonte: Cepea
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