
Expoentes da música sertaneja brasileira, Chitãozinho & Xororó lançam nesta semana canção que é uma homenagem aos agricultores brasileiros que dedicam suas vidas à produção no campo
Grandes referências da verdadeira música sertaneja brasileira, Chitãozinho & Xororó vão lançar música intitulada “Chuva”. A canção é uma homenagem aos agricultores brasileiros que dedicam suas vidas à produção no campo. Como todo bom brasileiro, provavelmente você já cantou o hino que faz parte da biografia de Chitãozinho e Xororó: Evidências. Mas, além de cantar esse clássico sertanejo, também é importante ressaltar a forte ligação que a dupla tem com o agro brasileiro.
Quem é agricultor sabe que a chuva transforma a vida no campo. Para homenagear as mulheres e os homens que dedicam a vida à produção de alimentos e são os grandes responsáveis pelo sucesso econômico do Brasil, Chitãozinho & Xororó lançam nesta sexta-feira, 18 de agosto, sua primeira música inédita em dois anos.
Em um dos trechos da música a dupla fala sobre a solução para alimentar o mundo. “No solo a solução para o mundo todo se alimentar. É arroz e feijão, milho soja e algodão, é tudo que se planta”. “Chuva” estará disponível a partir das 12 horas no canal da dupla sertaneja no YouTube e em todas as plataformas de áudio digitais.
Confira a música:
“Essa música eu comecei na janela do meu banheiro. A vista é linda, com o gado, os bezerros. Aí eu estava olhando para eles e a música nasceu”, conta Xororó. “Olhando a chuva chegar, pensei: ‘caramba, eu nunca compus uma música inteira falando da natureza’. Fui no meu closet, comecei aquele rife de viola, a letra começou a vir, comecei aquilo e não parei mais. E a música ficou pronta assim: sentindo realmente o cheiro da chuva”, enaltece o cantor.
O clipe foi gravado na casa de campo de Chitãozinho, em Campinas, no interior de São Paulo. Para o evento, que teve jantar preparado pelo renomado e premiado chef Felipe Bronze, foram convidados alguns dos mais importantes agricultores brasileiros, responsáveis por diferentes cultivos, espalhadas por Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins.
“Esses empresários, alguns com mais de 50 anos no agro, pegaram a coisa muito simplória lá no passado, da mesma forma que nós pegamos a música sertaneja. O que eles fizeram pela terra, nós fizemos pela música. E é muito bom ter esse encontro com essas pessoas tão importantes que, praticamente, sustentam nosso Brasil e muitos países mundo afora”, comenta Chitãozinho. Com 54 anos de carreira, ele soma – ao lado do irmão – mais de 40 milhões de discos vendidos.
A música sobre a chuva foi idealizada, produzida e será lançada em parceria com a ORÍGEO, joint venture de Bunge e UPL criada em junho de 2022 com uma proposta inovadora e exclusiva: levar soluções completas ao produtor rural brasileiro. A empresa combina a experiência em financiamento, comercialização e logística da Bunge com o portfólio abrangente de insumos, soluções e serviços agrícolas sustentáveis da UPL.
“Como dizemos na ORÍGEO, valorizamos o passado, favorecemos o presente e transformamos o futuro. Por isso, reconhecer o trabalho heroico dos agricultores é fundamental, pois são eles que garantem a segurança alimentar da população. Essa parceria com os reis do sertanejo é a forma singela que encontramos para homenagear esses heróis que, assim como a chuva, nos ajudam a alimentar a vida humana”, afirma o CEO da ORÍGEO, Roberto Marcon.
A dupla já tinha homenageado o campo em outras oportunidades. Um outro destaque é a música “A Colheita“, lançada em 1987 e de composição de Carlos Cezar e Jose Fortuna. Nela a dupla fala sobre o ‘cansaço do trabalho sem descanso’ do trabalhador rural de mãos com ‘grossos calos amarelam suas mãos’. E ainda tem outros versos em destaque:
“O lavrador quer transformar o verde em flor
E ver a flor se transformar em grão”
(…)
“E a colheita que encheu a tulha
Da tulha o grão para cidade vai
A terra dorme e ele não descansa
Sempre na esperança de colher bem mais”
A dupla iniciou cantando em reuniões familiares e festas juninas. A família mudou-se para São Paulo. Em 1967, fizeram sucesso cantando “Tocando a Boiada”, de autoria do pai, na Rádio Clube de Santo André em São Paulo. Apresentaram-se na TV pela primeira vez no show de calouros de Sílvio Santos, conquistando o público.
Em 1969, foram convidados por Geraldo Meirelles para se apresentarem em seu Programa “Cidade Sertaneja”, da TV Cultura. Iniciaram uma série de apresentações pelo Brasil, cantando em festinhas, shows e circos. Apresentaram-se no Programa “Canta Viola”, de Geraldo Meirelles, na TV Tupi.
Formada pelos irmãos José Lima Sobrinho e Durval de Lima em 1954, a dupla Chitãozinho & Xororó recebeu o título de “reis do sertanejo“. Além de precursores do ritmo nas rádios do Brasil, os músicos não se transformaram neste ícone adorado nacionalmente da noite para o dia.
O marco para conquistar o Brasil se deu no show de calouros do Silvio Santos, quando a dupla ganhou o primeiro lugar na competição com a música “Besta Ruana”, de Tonico & Tinoco. Com a conquista, os artistas gravaram o primeiro disco, Galopeira, em 1970.

Ligação forte com o agro
Recentemente fizemos uma lista com o Top 10 sertanejos da Pecuária brasileira, e com certeza a dupla não podia ficar de fora. Nem todo mundo sabe, mas além de encantar o Brasil com suas músicas, a dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó também é íntima do agronegócio e volta e meia estão presentes em leilões de gado, além de serem criadores de Nelore.
O nome de Chitãozinho até já foi usado para nomear um touro da raça Nelore de Carlos Viacava, o Rei do Nelore Mocho. “O Chitão é nosso amigo e a filha dele fez aulas de rodeio aqui conosco no rancho CV. Por isso colocamos o nome. Touro bom com nome bom, para vender sêmen nas centrais tem que ter um nome legal”, diz ele.
Chitãozinho tem fazendas no interior de São Paulo e em Mato Grosso do Sul. Xororó, idem. “Mas isso é só uma coincidência. Em nossos investimentos, atuamos em carreira solo”, diz Xororó. Mas há mais uma coincidência. Eles acham mais seguro investir em gado do que em aplicações financeiras. “Não confio muito no mercado financeiro”, diz Chitãozinho. Seu parceiro também não. “Costumo fugir até da poupança”, conta Xororó. Chitãozinho também é proprietário da fazenda Galopeira, em Mozarlândia, a 313 km de Goiânia, a propriedade tem 430 alqueires.
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