A Bolsa de Rosário divulgou recentemente uma estimativa para o plantio de trigo na Argentina em 2023/24
Inicialmente, a falta de água devido à superseca e as condições climáticas desfavoráveis previam uma das safras mais baixas da década. No entanto, as chuvas abundantes de maio trouxeram um acúmulo de umidade no solo, o que permitirá uma área de plantio maior do que o esperado.
De acordo com a Bolsa de Rosário, a estimativa é que o plantio alcance 5,6 milhões de hectares, apenas 5% a menos em comparação com o ano anterior, 2022/23. Essa é uma notícia positiva considerando as circunstâncias desafiadoras que o setor agrícola enfrentou recentemente.
Se considerar o histórico do país, levando em conta a perda de 200 mil hectares sem colheita e uma média de rendimento de 30 quilos por hectare, o potencial de produção de trigo na Argentina para 2023/2024 é de aproximadamente 16,2 milhões de toneladas.
No ciclo anterior, 2022/2023, a seca extrema resultou em uma quebra de safra de 11,5 milhões de toneladas em comparação com as 23 milhões de toneladas colhidas em 2021/2022. Portanto, a perspectiva de uma safra mais próxima dos níveis anteriores é uma boa notícia para os produtores e para a economia do país.
Segundo a Bolsa de Rosário, os trabalhos de semeadura já atingiram 31% da área estimada, o que representa um avanço em relação ao mesmo período do ciclo passado, quando a porcentagem era de 27%. Esse progresso é um indicativo promissor para a produção de trigo na Argentina, mostrando que os agricultores estão otimistas e dedicados a aproveitar as condições climáticas favoráveis.
Com a melhoria das perspectivas de plantio e as chuvas recentes, espera-se que a Argentina se recupere da quebra de safra anterior e retorne a níveis mais satisfatórios de produção de trigo. Essa notícia é uma esperança para o setor agrícola do país e contribui para o abastecimento global de trigo, beneficiando tanto os agricultores quanto os consumidores em todo o mundo.
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