
Maior cooperativa agrícola do Brasil deve ter recorde de faturamento em 2023; José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo Agroindustrial Cooperativa, diz que 2023 foi desafiador
O presidente do Conselho de Administração da Coamo Agroindustrial Cooperativa, José Aroldo Gallassini, considerou o ano de 2023 como um período de desafios e expansão. Durante sua participação no programa Momento Coamo, Gallassini ressaltou a queda acentuada nos preços de commodities agrícolas, incluindo trigo, milho e soja, em contraste com o aumento nos custos dos insumos.
A cooperativa paranaense Coamo deve atingir faturamento de cerca de R$ 30 bilhões em 2023, ante R$ 28,1 bilhões em 2022, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, em programa de rádio da cooperativa. “O faturamento será de R$ 30 bilhões, um pouco mais do que isso. Mas o resultado poderia ser muito melhor se os preços estivessem ficados lá em cima”, afirmou.
Mesmo com o crescimento, Gallassini disse que este foi um ano “difícil” sob o ponto de vista comercial, já que houve queda nos preços das commodities agrícolas e o valor dos insumos não caiu na mesma proporção.
“Foi um ano comercialmente difícil para os produtores. Os preços das commodities caíram, enquanto os insumos aumentaram. A margem de lucro dos cooperados ficou pequena, apesar das boas produções”, disse Gallassini.
“A margem de lucro do cooperado ficou muito pequena, tivemos produções boas, mas a preços baixos”, disse.
No ano passado, a Coamo registrou um receita global de R$ 28,1 bilhões. O valor representou um crescimento de 14,1% em relação a 2021.
No ano de 2023, a Coamo divulgou seus planos de alocar R$ 3,5 bilhões em investimentos ao longo dos próximos três anos.
Dessa quantia, R$ 1,67 bilhão será destinado à construção da primeira planta de etanol de milho no Paraná, especificamente em Campo Mourão, local onde se encontra a sede da cooperativa. No começo de dezembro, a Coamo adiantou o pagamento de R$ 230 milhões em dividendos para seus mais de 31 mil membros cooperados.
Planos e perspectivas para 2024
Para 2024, Gallassini afirma que os excedentes na produção mundial, especialmente para a soja, fazem com que um aumento dos preços seja improvável. Mas ele afirma que as cotações podem subir moderadamente se houver um aumento da demanda mundial por produtos agrícolas ou uma alta do dólar ante o real. “Achamos que vamos ter preços estáveis, normais, mas o importante é que tenhamos margem de lucro”, considerou.
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