Eleito, Bolsonaro nomeará o próximo Ministro do Mapa

Temos um novo Presidente do Brasil, com Bolsonaro eleito quais são os possíveis nomes para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Jair Bolsonaro confirmou até agora apenas três futuros ministros: o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-DF), articulador político da candidatura, na Casa Civil; o economista Paulo Guedes, na Fazenda; e o general da reserva do Exército Augusto Heleno, no Ministério da Defesa. O presidente eleito se comprometeu a ocupar o alto escalão de sua administração com nomes técnicos e sem compromisso de agradar partidos aliados. Por outro lado, se cercou de aliados e consultores em diversas áreas que passaram, automaticamente, a serem cotados para ministros.

“A Frente Parlamentar da Agropecuária quer ajudar o próximo presidente a diminuir os impasses e a burocracias que impedem que o setor do agronegócio caminhe mais leve, hoje é muito complicado ser empreendedor no Brasil. Isso não quer dizer que não queremos segurança e sustentabilidade, é completamente viável trabalhar com o Meio Ambiente e Agricultura de maneira mais leve” ponderou Tereza Cristina.

Nomes para o Ministério da Agricultura 

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Foto: Edilson Dantas

Luiz Antônio Nabhan Garcia

Presidente da União Democrática Ruralista, é um dos conselheiros do presidente eleito para o agronegócio. É o autor da proposta de unir os ministérios da Agricultura com o do Meio Ambiente. Bolsonaro encampou a ideia, mas, após críticas, voltou atrás. Disputa com indicações da Frente Parlamentar da Agropecuária o Ministério da Agricultura.

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Foto: Divulgação

Tereza Cristina

Deputada federal reeleita pelo DEM do Mato Grosso do Sul, atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que declarou apoio a Bolsonaro antes do primeiro turno. Tem amplo trânsito no setor e conhece bem o funcionamento do parlamento. Enfrenta algumas arestas com entidades de classe e pode pesar contra o fato de ser de partido do Centrão.

Marcos da Rosa

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Foto: Antonio Araújo

Ex-presidente nacional da Aprosoja Brasil e membro da associação no Mato Grosso. Não é nome que circula tanto entre aliados de Bolsonaro, mas também é citado como uma possibilidade entre representantes do setor.

Marcos da Rosa nasceu em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, em 1965. Aos 22 anos, se formou em engenharia agronômica e no ano seguinte desbravou o Centro-Oeste brasileiro, chegando a Canarana, no nordeste de Mato Grosso, para assumir as fazendas da família. Da Rosa é produtor de soja, milho, arroz e gado. Sua atuação como liderança dos produtores começou no Sindicato Rural do município, onde já foi presidente e agora é vice-presidente. Atualmente ocupa a segunda vice-presidência leste da Aprosoja-MT, entidade que ajudou a fundar.

Bolsonaro pede nomes para da Agricultura

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