Os criadores de gado de Mato Grosso (MT) estão buscando alternativas para diminuir os custos com o confinamento, em meio a uma alta de preço da ração.
Uma delas tem sido a parceria entre os pecuaristas para a compra coletiva de insumos. Uma fazenda que faz parte de um grupo que atua em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás e Bahia, engordou, no ano passado, cerca de 150 animais.
E a projeção é dobrar a quantidade de cabeças alojadas neste ano. Uma parte do gado será de pecuaristas que trazem os animais somente nos meses de terminação final da engorda.
“Ou seja muitos criadores estão terceirizando a fase final da atividade”, diz Leone Fulanetto, diretor de planejamento do confinamento.
- Integração entre sistemas de monitoramento e gestão de rebanho acelera decisões na fazenda
- Setor de hortifrutis projeta retomada das exportações brasileiras aos EUA com o fim do tarifaço
- Kepler Weber amplia prazo de exclusividade com GPT e detalha potencial venda
- Governo Federal ajusta Plano Clima e amplia incentivos ao agro após pressão do setor
- Comissão aprova uso de R$ 500 milhões de fundo garantidor para crédito da agricultura familiar
“Por conta do grupo possuir, além da estrutura moderna, tem o pessoal capacitado (veterinário, zootecnista e agrônomos) com boas práticas de produção e bem estar animal, o que garante desempenho de produtividade e com custo por arroba competitivo”, acrescenta.
Ele afirma ainda que a parceria pode ser a alternativa mais viável, principalmente nas regiões em que a falta de chuva castigou as pastagens no ano passado. “Com isso o produtor pode focar na atividade de cria e recria com mais segurança e a terminação fica terceirizada”, diz Fulanetto.
Com informações do Globo Rural.