Imponente e raro, Oregon do Aretê é o Friesian mais valioso do Brasil, e agora une Gusttavo Lima e Latino em uma parceria milionária que promete marcar a criação da raça no país
Imponente, negro como a noite e com movimentos que parecem coreografados, o Oregon do Aretê é hoje o Friesian mais cobiçado do Brasil. Produzido geneticamente no Haras Embaixador, de propriedade do cantor Gusttavo Lima, ele representa o ápice da elegância e da força dessa raça europeia centenária, originária do norte da Holanda.
O Friesian se destaca por sua beleza marcante, crina e cauda longas, pelagem sempre preta e trote elevado que encanta plateias no mundo todo. Criado há séculos para servir nobres e reis, esse cavalo reúne características que o tornam um símbolo de luxo, prestígio e tradição no universo equestre.
Foi essa combinação de raridade, genética e prestígio que levou o cantor Latino a investir pesado na aquisição de 50% do Oregon, durante o 4º Leilão Haras Frange, realizado no luxuoso Palácio Tangará, em São Paulo. O negócio, avaliado em R$ 5 milhões — pagos em 50 parcelas de R$ 100 mil —, selou uma sociedade que promete marcar a história da raça no Brasil.
O Friesian é uma das raças mais antigas e nobres da Europa, originária da província da Frísia, no norte dos Países Baixos. Criado há séculos, o cavalo foi amplamente utilizado na Idade Média para guerra e tração de carruagens de reis e cavaleiros. No entanto, com o avanço da mecanização agrícola e do transporte, a raça chegou à beira da extinção, restando apenas três garanhões puros antes da Primeira Guerra Mundial. Graças a criadores apaixonados, programas rigorosos de seleção genética e à introdução de sangue Oldemburgo, a raça foi salva e voltou a prosperar.
Hoje, o Friesian é valorizado no mundo inteiro por sua imponência, movimento nobre e temperamento dócil, marcando presença em competições de adestramento, apresentações artísticas, desfiles de gala e produções cinematográficas.
O padrão da raça é rigorosamente preservado. O Friesian apresenta pelagem sempre preta, sem variações, sendo permitido apenas uma pequena estrela branca na testa. Suas crinas e caudas longas e volumosas nunca são cortadas e chegam, muitas vezes, a tocar o chão. Possui altura média entre 1,52 m e 1,63 m, peso entre 540 e 630 kg, e porte musculoso aliado à elegância.
Outro destaque é a plumagem nas patas, formada por longos pelos que reforçam sua imponência. Seu trote elevado e cadenciado é considerado um dos mais belos do mundo e encanta por sua plasticidade.
Os primeiros exemplares chegaram ao Brasil em 2005, trazidos por criadores visionários. Desde então, o mercado da raça tem crescido com a importação de garanhões e matrizes e a adaptação ao manejo e clima brasileiros. A Associação Brasileira de Criadores do Cavalo de Hipismo (ABCCH) é a responsável pelo registro genealógico e controle de qualidade da raça no país. Criadores investem em cuidados especiais com saúde respiratória e digestiva, além de nutrição balanceada para garantir longevidade e desempenho.
Fundado por Gusttavo Lima, o Haras Embaixador se consolidou como referência nacional na criação do Friesian. Atualmente, conta com mais de 50 animais entre potros, jovens, matrizes e garanhões, todos produzidos com rigoroso critério genético. O objetivo do cantor é ambicioso: transformar o Haras Embaixador no maior criatório da raça na América Latina. Para isso, investe em cruzamentos seletivos, tecnologia reprodutiva e manejo especializado para produzir animais de alto padrão morfológico e genético.
Mais que um cavalo, Oregon do Aretê é um verdadeiro embaixador da raça Friesian no Brasil. Seu pedigree reúne linhagens consagradas na Holanda, combinadas para preservar e potencializar as melhores características da raça.
Sua presença já brilhou em séries de TV, eventos musicais e apresentações exclusivas, tornando-o um ícone de status e investimento no mercado equestre. Com a entrada de Latino como sócio, o valor e a visibilidade do animal tendem a crescer ainda mais, reforçando seu papel como um dos cavalos mais importantes e valiosos do país.
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