
Desvalorização do dólar, recua para R$5,37, sobre o real pressiona movimento de queda dos preços da soja e milho no Brasil. Confira!
O mercado físico segue com as negociações do cereal sem alterações com a saca em Campinas/SP sendo cotada à R$ 100,00. Na B3, o pregão foi marcado por novo ajuste e realização de lucros fazendo o contrato com vencimento em maio/21 recuar para os R$ 101,72/sc, registrando variação negativa de 0,93%.
Em Chicago as tensões sobre a oferta mundial do cereal direcionam a valorização das cotações. O contrato para julho/21 avançou 1,6% no dia e encerrou o pregão a US$ 7,09/bu.
Boi gordo
Ontem, quarta-feira, foi marcado pela baixa liquidez no mercado atacadista de carne bovina. Com os compradores se programando somente para as compras da próxima semana, deixando, assim, o volume atual destinado ao resto dos dias até o final de semana. As indicações vêm sofrendo pequenos ajustes negativos e, atualmente, beiram a estabilidade na casa dos R$ 19,10/kg da carcaça casada bovina.
No mercado físico de boi gordo, as cotações começaram a sofrer maior pressão, com o animal já sendo negociado abaixo dos R$ 310,00/@ em São Paulo. Na B3, os contratos futuros passaram por baixas.
O maio/21, contrato mais negociado do dia, encerrou o dia cotado a R$ 303,90/@, acumulando queda diária de 0,93%. O destaque, de maior queda, foi para o julho/21, que desacelerou 1,08% e negociado a R$ 314,55/@.
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Soja
O recuo do dólar para R$ 5,37 se sobrepõe à valorização da oleaginosa em Chicago, pressionando os preços da soja para R$ 178,00/sc em Paranaguá/PR.
A melhora da demanda interna nos EUA e o recuo da moeda norte-americana deram suporte para as cotações da soja em Chicago avançarem no campo positivo. O contrato com vencimento em julho/21 registrou valorização diária de 0,2%, fechando o dia cotado a US$ 15,42/bu.
Fonte: Agrifatto