
De acordo com pesquisador, ao adotar o sistema, o produtor ganha mais controle sobre os gastos com dieta e diminui a necessidade de área.
Pesquisa da Embrapa indica aumento de até 10 litros de leite por dia em vacas que passaram do sistema de pasto para o semi-confinado. De acordo com o pesquisador Jorge Schafhauser, o ganho está atrelado à própria fisiologia dos animais.
“A vaca leiteira precisa de constância no alimento que ingere, o que é muito difícil no sistema a pasto. Conforme a planta se desenvolve, muda sua composição. Chuvas e luminosidades também influenciam”, afirma.
Mais do que uma mudança de sistema, Schafhauser defende que pecuaristas que adotam o semi-confinamento estão mudando de conceito. “Ele se torna um empreendedor da atividade. O sistema leva a controle maior dos gastos, da dieta. Ele passa a identificar os animais mais produtivo e com isso tem salto de produtividade”, diz.
- Plantio de milho nos EUA é concluído, afirma USDA; o de soja atinge 93%
- Impactos do Conflito Israel x Irã nos Mercados de Commodities Agrícolas
- Mapa investiga oito casos suspeitos de gripe aviária no Brasil
- Probióticos usados em frangos ajudam a acelerar o crescimento de alface
- A revolução dos biológicos alcança culturas além da soja
Além disso, de acordo com o especialista, o sistema a pasto, quando se leva em consideração o custo das terras agrícolas, remunera pouco por conta da produtividade.
“Acredito que a tendência, que está se efetivando, é de diminuição do número de produtores e aumento da escala, principalmente com a demanda de áreas para agricultura. Nesse sistema há racionalização do uso do solo e aumento de escala de produção. Escala é determinante para racionalização dos custos”, pontua.
Fonte: Canal Rural