Considerado o maior pivô central de irrigação do Brasil e da América Latina, pertencendo a um dos gigantes do agronegócio brasileiro, a área irrigada chega a 414 hectares e impressiona pelo tamanho. Veja o vídeo.
“Buscamos sempre o novo”, essa é uma das premissas do Grupo Jalles Machado, considerado um dos gigantes do agronegócio brasileiro, com unidades em Goiás e Minas Gerais. Diante disso, não poderia ser diferente que toda essa história e potencial produtivo não fosse consagrado com o título de possuir o maior pivô central de irrigação do Brasil e da América Latina, com uma tecnologia da líder mundial Zimmatic Lindsay. Confira os detalhes abaixo.
O Brasil é reconhecido globalmente como um dos principais produtores de alimentos, uma fachada possível graças à agricultura irrigada. Essa prática não apenas impulsiona a produtividade, mas também estende o período de cultivo, criando uma demanda local significativa por recursos hídricos e a necessidade de aplicação de agroquímicos. Neste contexto, a identificação das áreas equipadas com pivôs centrais de irrigação desempenha um papel crucial na gestão integrada dos recursos hídricos, alinhada com a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH).
Antes de mais nada, é preciso retirar qualquer equivoco em relação ao título de maior pivô central de irrigação do país. Anteriormente, o esse título pertencia a Fazenda Cana Brava, em Pedro Afonso (TO), e contava com um raio irrigado de 1.300 m e 26 torres em área de 530 ha de cana-de-açúcar, implantado em 2009, mas já foi desmontado recentemente. Dessa forma, o título atualmente pertence ao Grupo Jalles Machado.
A grandiosidade foi instalada na safra de 2012, na Unidade Otávio Lage, do Grupo Jalles Machado. Lá, o grupo implantou um pivô com capacidade para irrigar 414 hectares, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. O pivô tem comprimento de 1.148,32 metros e vazão de 493,17 m³/h de água.
O conceito inovador inaugurado com esse sistema, atende às necessidades da lavoura com economia em relação aos sistemas tradicionais e mostra a eficiência e o custo/benefício da irrigação de cana-de-açúcar. A instalação desses pivôs mostrou a viabilidade com o aumento de produtividade da cana irrigada, compensando os custos de instalação do sistema.
No momento da instalação, a informação que se tinha é que o pivô também abrange uma área de 2 hectares que faz parte do programa de variedades de cana da Unidade Otávio Lage, voltado para a seleção de materiais que melhor se desenvolvem em um ambiente irrigado.
Segundo a empresa, na área irrigada pelo pivô, após finalização da instalação, em 2012, foi realizado um preparo de solo de forma a obter a qualidade máxima, considerando aspectos de descompactação, correção e práticas para conservar o solo.
“O plantio de cana foi realizado de forma manual e mecanizada, sendo a última empregada na maior parte da área. Além disso, foram utilizadas dez variedades de cana que mais se destacam em resposta à irrigação. A irrigação foi feita antes e após o plantio da cana, com a utilização de dados de balanço hídrico para recomendação da lâmina a ser aplicada. A quantidade de lâminas até a colheita poderá chegar a oito. Os tratos culturais como adubação, aplicação de herbicidas, controle de formiga são realizados de forma a obter máxima qualidade e eficiência”, garantiu a empresa após instalação em 2012.
Cada projeto de pivô de irrigação é único e personalizado para atender às necessidades específicas de cada cliente. Isso ocorre porque cada local de implantação apresenta características topográficas e agronômicas distintas que devem ser consideradas durante o processo de planejamento e instalação do sistema.
A tecnologia é da Zimmatic que, desde o primeiro projeto de pivô central há mais de 50 anos, a Zimmatic continua sendo líder em inovação. Hoje, a Zimmatic oferece a linha mais durável de soluções de irrigação robustas e tecnologicamente avançadas para ajudar a otimizar sua operação visando o melhor período de cultivo até o momento.
Minas Gerais: Um destaque na revolução dos pivôs na Agricultura Irrigada
Em 2020, um levantamento nacional pioneiro foi antecipado para identificar as áreas equipadas com pivôs centrais de irrigação. A pesquisa utilizou imagens dos satélites Sentinel 2 e Cbers 4A, resultando na identificação de impressionantes 25.292 pivôs centrais, cobrindo uma vasta área potencialmente irrigada de 1.612.617,3 hectares.
Dentre os estados, Minas Gerais despontou como líder, abrigando 8.541 desses equipamentos e uma área ambientalmente irrigada de 501.183,6 hectares. Isso equivale a maior área de irrigação ao longo dos 37 anos avaliados pelo MapBiomas, o equivalente a três vezes a cidade de São Paulo.
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