A essencialidade da mulher no agronegócio

No Dia Internacional da mulher queremos ressaltar a importância da mulher no agronegócio brasileiro e entender que elas estão cada vez mais inseridas em todos os setores de nossa cadeia.

O mundo em que vivemos não é mais o mesmo, pois as mulheres vêm ocupando posições transformadoras no nosso cotidiano, sobretudo mostrando o quão fundamentais são para o desenvolvimento da sociedade. As funções domésticas não são mais suas atribuições exclusivas e nem limitam o seu potencial, pelo contrário, o empoderamento da mulher trouxe perspectivas mais positivas na gestão e inovação de negócios.

De acordo com a edição 2011 da publicação “O Estado Mundial da Agricultura e da Alimentação”, elaborada pela FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), as mulheres representam 43% da força de trabalho rural em países em desenvolvimento.

Ainda segundo a FAO, estima-se que, ao aumentar o acesso das mulheres aos recursos financeiros e tecnologias necessários, elas poderiam aumentar a produtividade de suas lavouras de 20 a 30%, o que reduziria o número de pessoas subnutridas em até 17%, ou seja, 150 milhões de pessoas.

As mulheres no agronegócio tem se destacado e mostrado sua importância!

Na agricultura familiar, cerca de 45% dos produtos são plantados e colhidos por mulheres. São cerca de 14 milhões de produtoras rurais envolvidas no processo. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006, elas são responsáveis por 16% dos estabelecimentos rurais do nível familiar.

Os desafios das mulheres no agro

Apesar de terem avançado em termos de espaço – no agronegócio e em outros setores -, as mulheres continuam encarando desafios próprios no meio. Entre as dificuldades ainda presentes no dia a dia, as convidadas destacaram o preconceito e a maternidade. “Acho que as coisas estão melhorando, mas ainda há preconceitos, são mais sutis, às vezes inconscientes.

Mulheres ocupam 30% dos cargos de comando no campo

Levantamento que antecipa o Censo Rural do IBGE mostra que a participação de mulheres na administração de propriedades rurais no Brasil passou de 10%, em 2013, para 30% no ano passado.

Os anos recentes não foram só de ganho de produtividade e aumento do uso da tecnologia no campo. Ele também ficou mais feminino. Uma em cada três propriedades rurais do País tem mulheres ocupando funções de comando – há cinco anos, eram 10%. Quando não são as principais responsáveis pelas propriedades, elas atuam como administradoras, dividem as atividades com um familiar ou estão sendo preparadas para assumir essas funções.

Com o aumento do uso da tecnologia no campo, a força física deixou de ser uma barreira para muitas atividades, lembra Ricardo Nicodemos, coordenador da pesquisa da ABMRA. Elas também estão se preparando mais para assumir as funções. Uma em cada quatro mulheres tem formação superior. Entre os homens, um em cada cinco. “Essa nova dinâmica do agronegócio faz com que as mulheres ganhem destaque. Embora os homens sejam a maioria dos entrevistados, para 81% dos agricultores e pecuaristas, a participação delas é vital ou muito importante”, diz Nicodemos.

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