
Drone é utilizado por engenheira para fazer levantamento preciso de barragens em Minas Gerais; resultado são fotos maravilhosas, de encher os olhos! Confira!
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), áreas irrigadas produzem mais de 40% dos alimentos mundiais, mesmo sendo menos de 20% da área cultivada. Segundo o Atlas da Irrigação, a incorporação de 4,2 milhões de hectares de área irrigada está prevista para ocorrer até 2040, representando um aumento de 76% em relação ao atual.
Este crescimento será acompanhado por uma menor expansão no uso da água (+66%) devido à implementação de métodos mais eficientes. O incremento representa aproximadamente 30% do potencial efetivo de irrigação e apenas 7% do potencial total.
O agronegócio é um setor de oportunidades para todas as áreas. Um exemplo de sucesso é o da engenheira civil Amanda Paula Apolinário de Matos, 27 anos, de Buritis, Minas Gerais que, ao terminar os estudos, se viu na generalizada falta de emprego na construção civil e encontrou no agronegócio uma ótima oportunidade de utilizar o conhecimento adquirido na universidade. Atualmente a engenheira civil especializada em segurança de barragens atua em toda a região noroeste de Minas Gerais. Um mercado que vem crescendo a cada dia.

“Meu irmão é agrônomo, atua na área de consultoria de ambiental e me chamou para trabalhar com ele. Com isso, fomos abrindo mercado com a construção rural, projetos de barramentos e piscinões”, conta.
Segundo a profissional, devido os acidentes com barragens em Minas Gerais, a legislação está mais rígida quando se trata de barragens. Com isso, ela realiza inspeções de segurança, ou seja, verifica a limpeza do maciço, anomalias, funcionamento do vertedouro, liberação residual e se há placas de identificação.
“Isso em barragens existentes, daí enviamos ao órgão ambiental, relatórios e fichas de inspeção atentando a estabilidade do barramento. Agora quando se tratar de solicitação de liberação para construção de um barramento novo, em campo analiso a viabilidade da implantação no ponto onde o cliente indica, realizamos o levantamento planialtimétrico e elaboração do projeto e damos início ao processo da licença”, conta.
Outro modelo de conseguir armazenar água na propriedade é o piscinão. Neste método, mesmo não sendo uma obra barata, é mais fácil de construir, pois não precisa de licença para construção, apenas realização de um cadastro quando já está pronto. Sem contar o fato de que que o produtor pode aumentar sua área irrigada e é possível encaixar nas áreas de calcinha dos pivôs.
“Produtores começaram investir mais em suas propriedades, seja em maquinário com mais tecnologia, ampliações de galpões, silos, depósitos, piscinões, barragens e na compra de novas propriedades. Visando sempre aumentar a produção, onde estão investindo muito na irrigação. A tendência é que o agro continue crescendo cada vez mais. Há produtores que pretendem irrigar 100% das áreas com o uso do piscinão”, explica.
Segundo Amanda com a irrigação é possível aumentar a produção e, há casos que o produtor prefere plantar uma área menor e irrigar do que plantar grandes áreas de sequeiro e correr o risco de perder devido à falta de chuva.
“A tendência é que as áreas irrigadas cresçam cada vez mais. E poderia crescer ainda mais se a legislação fosse mais flexível na liberação de barragem e outorgas. O futuro do agronegócio está na irrigação”, destaca.
E, com a utilização do drone a profissional realiza um levantamento mais preciso, principalmente em áreas de difícil acesso, devido a vegetação. Além de conferir uma maior segurança, o resultado são fotos maravilhosas, confira alguns dos projetos:
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