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Galvão Bueno celebra retorno a sua velha paixão, a Pecuária; vídeo

O narrador celebra volta a sua origens de pecuarista, e mostra seu gado da raça Hereford; Narrador deixou a Globo após a Copa do Mundo do Catar em 2022

Você descobriu aqui no CompreRural que Galvão Bueno também faz parte do time da Pecuária. A propriedade do jornalista, localizada em Candiota, no Rio Grande do Sul, possui 108 hectares de terra, criação de gado e cavalos de raça e ainda conta com uma plantação exclusiva de uva que abastece a própria vinícola do locutor, a Bueno Wines.

Recentemente o narrador se aposentou das narrações esportivas, já que ele mesmo anunciará que depois da Copa do Mundo no Catar em novembro de 2022 ele encerraria sua longa trajetória no esporte. Depois de 41 anos, seu contrato com a Rede Globo se encerrou em dezembro e não houve renovação. Mas isso não quer dizer que ele vá abandonar o microfone. Longe das telinhas, o narrador está se dedicando à internet e ampliar sua presença no ambiente digital, além de cuidar das suas atividades agropecuárias.

Galvão também tem publicado nas suas redes sociais seu dia-a-dia na fazenda, na Campanha Gaúcha, do ladinho do Uruguai. Em vídeo recente ele exaltou sua paixão pelo local e falou sobre sua criação de gado da raça Hereford. “Que bela tarde, alguma chuva, frio é a Campanha, é histórica. A história da criação de gado de qualidade no Brasil, eu estou muito feliz porque estou de volta a uma velha paixão, esses campos verdes maravilhosos, o gado” – exaltou o narrador brasileiro.

Foto: Reprodução

Confira o vídeo:

A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), aproveitou para repostar o conteúdo e elogiar o pecuarista Galvão – “A ABHB se orgulha de ver seus criadores, assim como Galvão Bueno, acreditando e fomentando as raças Hereford e Braford. Seja bem-vindo à família Cara Branca.”

Touros da Raça Hereford / Foto: ABHB

Sobra a raça Hereford

A raça Hereford é originária do condado britânico de Herefordshire. É considerada uma das raças bovinas mais antigas do mundo, com indícios de sua existência desde 1562. Seu melhoramento moderno é creditado a Benjamin Tomkins, que fundou a raça em 1742 com o registro do primeiro animal, a vaca Silver. Através de consanguinidade sucessiva, foi possível obter animais mais eficientes, possibilitando maior rusticidade, fertilidade e abate precoce.

Carne do Pampa Gaúcho

“O Pampa é um ambiente naturalmente campestre, diverso e muito propício à atividade pecuária pastoril. E a figura do gaúcho, bem como sua cultura e tradição, se moldou por esse ambiente e por essa vocação para a pecuária. Nós não desmatamos para produzir, temos o ambiente propício, e a Apropampa pretende comunicar isso aos seus consumidores. Ao mesmo tempo, trabalhar pelo fomento à boa produção, constância e qualidade ofertadas ao consumidor, é uma necessidade. Daí outro dos eixos de trabalho entre a Embrapa e a Associação. Fazer essa parceria com a Embrapa qualifica a produção e promove a diferenciação do produto, possibilitando incremento de renda ao longo de toda a cadeia”, destacou Danilo Sant’Anna, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul (RS).

A carne de animais criados no Pampa gaúcho já é comercializada com selo de identificação de origem. Reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a marca coletiva Apropampa, da Associação dos Produtores de Carne do Pampa Gaúcho, valoriza os produtos cárneos oriundos do bioma, facilitando o seu reconhecimento no mercado por parte dos consumidores.

Conforme o presidente da Apropampa, Custódio Magalhães, a combinação entre a variedade de pastos naturais e cultivados, o clima, as raças taurinas e sintéticas criadas e o manejo utilizado são os grandes diferenciais que formam a singularidade da carne do Pampa. Assim, para ter o selo, todas as etapas da produção devem se dar no bioma, apenas com a possibilidade de abate fora do Pampa, mas ainda assim dentro do Rio Grande do Sul.

“É 100% do Pampa. Os animais têm de ser nascidos e criados na região. Queremos nos comunicar com o consumidor. Para que ele enxergue o selo e reconheça o que há por trás”, explica.

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Foto: Leko Machado

Carne do Pampa alia saúde e sustentabilidade

A carne de bovinos criados livres no Pampa é mais saudável do ponto de vista nutricional. Além do importante fornecimento de nutrientes como ferro e vitaminas do complexo B, a carne desses animais apresenta maiores teores de ômega 3, se comparada aos criados em confinamento. As pesquisas que comprovam isso são referenciadas pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Carne da Embrapa Pecuária Sul, sob a liderança da pesquisadora Élen Nalério, e mostram que a carne produzida nos campos naturais do bioma Pampa tem perfis de gorduras benéficos aos consumidores.

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