Governo Lula celebra Dia do Agricultor com AgroAmigo, programa de crédito bilionário

Com condições acessíveis e orientação financeira, o programa pretende fortalecer os pequenos produtores e promover o desenvolvimento sustentável das áreas mais vulneráveis do País.

No Dia do Agricultor, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ampliação do programa de microcrédito rural AgroAmigo, com a meta de beneficiar 100 mil famílias das regiões Norte e Centro-Oeste. A informação foi divulgada pela Agência Gov, canal oficial de notícias do governo federal. Com condições acessíveis e orientação financeira, o programa pretende fortalecer os pequenos produtores e promover o desenvolvimento sustentável das áreas mais vulneráveis do País.

Inspirado em uma iniciativa de sucesso do Banco do Nordeste, o novo AgroAmigo será operado com apoio da Caixa Econômica Federal e prevê até R$ 1 bilhão em microcrédito rural. O financiamento será oferecido com juros de apenas 0,5% ao ano, prazos de até três anos para pagamento e bônus de adimplência de até 40%, o que pode reduzir significativamente o valor final da dívida dos beneficiários.

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Segundo o secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares, a criação do novo AgroAmigo foi motivada por uma diretriz clara do presidente Lula: combater a fome e reduzir desigualdades por meio da inclusão produtiva. “Esse projeto surgiu a partir de uma provocação do Ministro Waldez Góes — já que desde o início do terceiro mandato do Presidente Lula a determinação era muito clara: diminuir desigualdades, incluir os mais pobres e combater a fome”, afirmou Tavares.

Inclusão de populações tradicionais

O AgroAmigo é destinado a agricultores familiares com renda bruta anual de até R$ 50 mil, enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O público-alvo inclui assentados da reforma agrária, ribeirinhos, extrativistas, pescadores, indígenas e quilombolas, entre outros grupos historicamente marginalizados no acesso ao crédito rural.

O programa contempla diferentes perfis com valores máximos diferenciados:

  •  AgroAmigo Jovem (18 a 29 anos): até R$ 8 mil
  •  AgroAmigo Mulher: até R$ 15 mil
  •  AgroAmigo Homem: até R$ 12 mil

“Criamos limites superiores para as mulheres porque acreditamos que essa abordagem reduz desigualdades de gênero e fortalece a inclusão delas, que são, muitas vezes, chefes de família e responsáveis pelo orçamento familiar”, explicou Tavares.

Investimento e custeio da produção

O crédito pode ser usado tanto para investimentos estruturais quanto para o custeio da produção. Entre os investimentos, estão previstos a compra de equipamentos, implantação de sistemas de irrigação, construção de armazéns e até a criação de pequenas agroindústrias. Já o custeio cobre insumos, como sementes, ração, adubo, combustível e pagamento de diárias de trabalhadores temporários.

Condições de pagamento e incentivo à adimplência

As condições de pagamento foram desenhadas para atender à realidade de famílias que muitas vezes nunca tiveram acesso a serviços bancários. Com juros simbólicos e prazo generoso, o grande diferencial é o bônus de adimplência, que pode reduzir em até 40% o valor total da dívida. “Se um agricultor contratar R$ 12 mil e cumprir o pagamento no prazo, ele pode acabar pagando apenas R$ 7.200 no total”, destacou Tavares.

Acesso facilitado e agentes locais

Para garantir que o crédito chegue a quem realmente precisa, o governo federal estabeleceu parcerias com instituições como o Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus) e a CACTVS, que atuam de forma itinerante em comunidades rurais. Também estão sendo realizados mutirões de microcrédito em parceria com estados e municípios, como o realizado em Macapá, onde agentes orientam os agricultores, emitem documentos como o Cadastro da Agricultura Familiar (CAF) e iniciam o processo de crédito no local.

O relançamento do AgroAmigo marca mais uma ação do governo Lula voltada à inclusão social pela via produtiva e reconhece o papel essencial dos agricultores familiares na segurança alimentar e na preservação ambiental do Brasil. Como ressaltou o secretário Eduardo Tavares, a missão é clara: “Queremos levar dignidade, crédito e oportunidade para quem alimenta o Brasil”.

Fonte: MSN

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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