
O principal produtor da Europa de trigo, além de milho e outras forrageiras, a Ucrânia também está vivendo uma safra de inverno ruim, sob clima seco nas regiões centrais.
Com Moscou e Kiev já rompendo a tarde de segunda-feira (24), após a escalada de tensões no fim de semana, o trigo está trazendo para os preços o risco de guerra.
Após ter tocado quase as mínimas de outubro, no dia 14, quando parecia haver alguma possibilidade de distensão diplomática no Leste europeu, o cereal mais antigo consumido no mundo voltou a sentir o peso de uma potencial invasão russa na Ucrânia, arrastando as potenciais ocidentais para um cenário incerto militar e econômico.
A cotação de março em Nova York (ICE Futures) está em mais 0,70%, a 7,85 centavos de dólar por libra-peso, às 8h40 (Brasília), em avanço desde a saída das operações da madrugada.
- Presidente Lula defende jornada de trabalho mais flexível
- Frigoríficos fora das compras? Cruze os braços, pecuarista
- Jessy: mais do que uma mascote, o símbolo de um futuro com raízes no campo
- Frigorífico RioBeef finaliza o pagamento a credores extraconcursais
- Taxas impostas por Trump expõem um duro golpe para a economia do Brasil
Principal produtor da Europa de trigo, além de milho e outras forrageiras, a Ucrânia também está vivendo uma safra de inverno ruim, sob clima seco nas regiões centrais.
O avanço do trigo, rumo aos 8 c/lp, também sofre influência do relatório do USDA do dia 13, que cortou a oferta mundial em cerca de 5 milhões de toneladas, para 775,8.
Fonte: Money Times